Só nesta terça-feira (17), os bombeiros atenderam a mais de 200 ocorrências. São incêndios em diferentes regiões, principalmente no centro e no norte do país. Incêndios matam 7 pessoas em Portugal
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Em Portugal, os incêndios mataram 7 pessoas.
Na estrada a caminho do norte de Portugal, muita fumaça e vegetação queimada. Em vários pontos, a equipe encontrou bombeiros e a defesa civil em ação.
Ao todo, são mais de seis mil homens trabalhando no combate ao fogo. Mas não está sendo o suficiente, diante da extensão dos incêndios.
Em Valongo do Vouga, uma moradora contou que os bombeiros não conseguiram chegar a tempo. E a população teve que apagar o fogo.
“O pessoal daqui é que apagou praticamente as casas, apagou em volta das casas, com baldes, mangueiras. Já estou aqui há uns anos. Já vi vários fogos. Mas como este desta noite, toda a gente se admira”, diz a aposentada”, Maria Carvalhal.
O Bruno Sena disse que teve medo, mas o instinto foi ajudar.
“Nós tivemos uma madrugada muito complicada. Incêndios rodearam a casa toda. Eu apaguei um incêndio que foi menor. Nunca passei por isto. Por acaso fiquei com medo, mas também teve a adrenalina. Então não reparei muito e tentei ajudar o máximo que pude”, relata o estudante.
Incêndios matam 7 pessoas em Portugal
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Só nesta terça-feira (17), os bombeiros atenderam a mais de 200 ocorrências. São incêndios em diferentes regiões, principalmente no centro e no norte do país. O combate aos focos é difícil, porque o clima seco, as altas temperaturas e o forte vento facilitam a propagação do fogo.
Um meteorologista explicou que essa combinação é como um coquetel de condições perigosas. Segundo ele, segunda-feira (16) foi um dos piores dias da história de incêndios florestais em Portugal.
A situação climática deve começar a melhorar na tarde desta quarta-feira (18). E tem previsão de chuva para quinta-feira (19).
Incêndios em Portugal
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Enquanto o clima não ajuda, o socorro vem dos vizinhos. Espanha, Itália e França enviaram aviões para o combate às chamas.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula van der Leyen, classificou os incêndios como “devastadores”. Portugal já pediu à Comissão Europeia para acionar o fundo de solidariedade, liberando ajuda financeira.
O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou uma reunião emergencial do Conselho de Ministros.
Pelo menos 100 municípios portugueses estão em alerta máximo, que deve se prolongar até quinta-feira (19).
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