Operação nacional Águas Seguras iniciou em agosto deste ano e balanço oficial foi divulgado nesta terça-feira (18). Operação Águas Seguras buscou fortalecer a segurança nos rios
Sejusp/Divulgação
Nesta terça-feira (18), a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) divulgou o balanço da operação nacional Águas Seguras que iniciou em agosto deste ano visando combater crimes fluviais nos rios da região Norte.
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Durante as ações, 91 embarcações foram abordadas e uma carga avaliada em R$ 800 mil foi recuperada. (Veja números completos nesta matéria).
O principal objetivo dos agentes é investigar atividades criminosas com foco na pirataria fluvial, narcotráfico e proteção do bioma amazônico.
Um dos destaques, de acordo com a Sejusp, foi a apreensão de meia tonelada de carne de jacaré nos primeiros dias de operação.
Os animais foram encontrados numa embarcação que navegava na foz do rio Mazagão Velho. Além do animal abatido, foram abordadas ainda cinco embarcações e 32 pessoas, nesta ação.
Meia tonelada de carne de jacaré é apreendida no AP em operação de proteção aos rios da Amazônia
Carne do animal foi apreendida durante a operação ‘Águas Seguras’
Sejusp/Divulgação
Veja outros números
5 armas e 13 munições apreendidas;
4 infratores presos, sendo 1 por mandado de prisão;
91 embarcações abordadas;
328 pessoas abordadas;
9 ocorrências, entre elas porte ilegal de armas, mandado de prisão e receptação;
1 embarcação recuperada;
80% de uma carga de roubo à embarcação recuperada.
Em relação à carga recuperada, o material foi roubado nas proximidades da ilha conhecida como Tartaruguinha, no município de Santana, distante cerca de 17 quilômetros de Macapá.
De acordo com a polícia, o barco que transportava as mercadorias foi atacado por cerca de 15 homens armados que passaram toda a carga para uma embarcação clandestina. Os produtos estavam avaliados em mais de R$ 800 mil. Durante a ocorrência, um homem foi preso por receptação.
Agentes investigam atividades criminosas com foco na pirataria fluvial
Sejusp/Divulgação
Para a Sejusp, a operação é mais uma estratégia de combate à criminalidade. O órgão avalia que os criminosos passaram a usar os rios como uma alternativa após o aumento das operações terrestres.
A ação é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça. Já no Amapá, a coordenação fica por conta da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) com apoio da Polícia Militar (PM) e Civil.
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