Grupo era monitorado desde 2020. Segundo agentes, nesse período, investigados movimentaram R$ 3 bilhões da extração e da venda ilegais de ouro de garimpos de MT e PA. Operação da PF mira lavagem de dinheiro do garimpo ilegal
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Em São Paulo, a investigação é contra lavagem de dinheiro do garimpo ilegal.
A Polícia Federal vinha monitorando o grupo desde 2020. Os agentes afirmaram que, durante esse tempo, os investigados movimentaram R$ 3 bilhões da extração e da venda ilegais de ouro de garimpos de Mato Grosso e do Pará, e que as transações foram feitas por meio de empresas de fachada e laranjas.
A Polícia Federal afirmou que o ouro chegava ao interior de São Paulo para ser revendido por via terrestre e em aviões particulares. Durante a Operação Aqua Fortis, 60 agentes cumpriram dez mandados de busca e apreensão: um na capital paulista e nove em São José do Rio Preto.
Operação da PF mira lavagem de dinheiro do garimpo ilegal
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Os agentes apreenderam armas, munições, ouro e dinheiro. Na casa de um dos investigados, os policiais encontraram 19 animais empalhados – como um leão, um hipopótamo e uma girafa. Doze estavam sem documentação e foram apreendidos pelo Ibama.
“Ele tinha armas de grosso calibre e tinha o hábito de praticar caça na África. Alguns animais abatidos eram trazidos para cá e empalhados. Agora, a missão do Ibama vai identificar se esses animais entraram no país de forma oficial, com todos os trâmites atendidos, ou se entraram de forma clandestina”, afirma Valexandre Manoel Gonçalves, delegado da Polícia Federal.
Na casa de um dos investigados, os policiais encontraram girafa empalhada
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