Caso foi o primeiro registro de feminicídio na região de 2025. Homem fugiu após o crime, mas foi localizado e preso em Araras (SP). Suspeito de matar mulher a facadas em Campinas (SP) foi preso nesta terça (7) em Araras (SP), distante cerca de 80km do local do crime
Reprodução/PM
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu manter preso o homem suspeito de matar a companheira a facadas em Campinas (SP). O caso, que aconteceu na última segunda-feira (6), foi o primeiro registro de feminicídio do ano na região.
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Carlos Henrique Schaeffer Neves Rosa, de 30 anos, chegou a ficar foragido após o crime, mas foi localizado e preso em Araras (SP), a cerca de 80 km da metrópole, na terça-feira (7). Ele e a vítima tinham um relacionamento e moravam juntos há cinco anos.
A vítima foi identificada como Sandra Regina Mercadante, de 49 anos. Segundo a Guarda Municipal, ela foi encontrada com pelo menos 10 ferimentos de faca nas costas, ombro, peito e pescoço e tinha uma medida protetiva contra o suspeito.
Após a perícia, o corpo de Sandra foi levado à cidade de Rancharia (SP) para sepultamento. Não há informações sobre velório e enterro. A defesa de Carlos Henrique não foi localizada.
Sandra Regina Mercadante, vítima de feminicídio em Campinas (SP)
Arquivo pessoal
Violência contra a mulher
Em 2024, a região de Campinas registrou o maior o número de vítimas de feminicídio desde a tipificação do crime, em 2015. Foram 21 ocorrências, sendo oito na metrópole.
A legislação brasileira prevê, desde 2015, penalidades mais graves para homicídios que se encaixam na definição de feminicídio – ou seja, que envolvam “violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”.
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