Celular escondido em banheiro: como funcionária descobriu aparelho com câmera ligada


Mulher encontrou telefone embaixo da pia. Homem afirmou que a intenção era filmar colegas usando drogas, diz polícia. Jovem que escondeu câmera em banheiro queria filmar colegas usando drogas, diz polícia
A funcionária que descobriu o celular com a câmera ligada no banheiro da empresa chegou até o aparelho depois de ouvir a música que saía dos fones de ouvido ligados a ele, informou a Polícia Militar. O caso aconteceu em Luziânia, no Entorno do DF. O dono do celular, que trabalha na mesma empresa, foi conduzido à delegacia e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
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O fato aconteceu no início da noite de terça-feira (21). De acordo com a Polícia Militar, a funcionária relatou que ouviu a música vindo da pia. Ao olhar embaixo da bancada, encontrou o objeto embrulhado em jornal e papelão, com a câmera apontada para o vaso sanitário.
O g1 não conseguiu identificar a defesa do funcionário até a última atualização desta reportagem.
A mulher acionou o supervisor, que identificou o proprietário do aparelho e chamou a polícia. Quando questionado sobre o motivo de ter deixado o aparelho no local, o jovem de 27 anos disse que queria filmar seus colegas “fazendo algo errado, como usar entorpecentes”, diz o relato da PM.
A polícia informou que o banheiro era unissex e que foi perguntado ao homem se ele tinha conhecimento que mulheres usavam o espaço. Ele disse que sabia, e não respondeu por que a câmera do aparelho estava virada para o vaso.
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Funcionária encontra celular escondido com câmera ligada no banheiro de empresa, em Luziânia, Goiás
Polícia Civil/Divulgação
Sobre o caso
O aparelho foi encontrado pela funcionária por volta das 18h, quando ela foi usar o banheiro. Fotos mostram o celular embalado em papelão e preso com fita isolante, com um recorte na área da câmera.
O delegado Lucas Soares informou que o telefone não estava tão exposto quanto mostram as fotos. Ele disse que as imagens foram feitas depois que a camuflagem, instalada pelo suspeito para esconder o celular, já havia sido retirada. “O aparelho estava bem escondido”, disse.
O jovem confirmou à Polícia Militar que o celular era dele. Ele foi conduzido à delegacia e deve responder por registro não autorizado da intimidade sexual. O crime é considerado de menor potencial ofensivo e, por isso, o suspeito foi liberado depois de assinar o TCO.
A Polícia Civil constatou que o celular filmava o banheiro, mas não pôde analisar as imagens, já que a verificação precisa de autorização judicial. Lucas Soares informou que solicitou à Justiça a quebra de sigilo do aparelho.
À TV Anhanguera, a empresa disse que está prestando apoio à vítima com suporte psicológico. Disse também que ela foi liberada do trabalho sem desconto de salário.
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