Ex-presidente e aliados querem usar o processo para manter narrativa de perseguição política e, na frente jurídica, apostam em anular delação premiada de Mauro Cid. PGR denuncia Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pelo blog afirmam que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado deve ocorrer ainda em 2025. O objetivo é evitar contaminar o processo eleitoral.
Nesta terça-feira (18), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro e outras 33 pessoas por tentativa de golpe.
Para integrantes da Corte, não há dúvidas sobre o papel central do ex-presidente na trama golpista. A denúncia aponta que Bolsonaro editou a versão final de um decreto golpista, pressionou militares para aderirem a trama e até sabia e concordou com plano para matar o presidente Lula (PT).
Caso a denúncia seja aceita pelo STF, o ex-presidente se tornará réu e responderá a um processo penal no Supremo.
No entorno de Bolsonaro, o núcleo político avalia que a estratégia é “esticar a corda”, usando o processo como forma de mobilização política e mantendo o discurso de que ele disputará a presidência em 2026, embora esteja inelegível.
A defesa do ex-presidente manterá esforços concentrados na tentativa de anular a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Para sustentar a narrativa de uma suposta perseguição política, Bolsonaro e aliados seguirão reforçando a tese de que, mesmo que tivesse havido uma tentativa de golpe bem sucedida, Bolsonaro não teria sido beneficiado, segundo disse o advogado Paulo Bueno — que defende Bolsonaro no inquérito do golpe—, em entrevista ao Estúdio i.
Se a denúncia for aceita, Bolsonaro será julgado pela 1ª Turma do STF, formada por Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Zanin presidirá o colegiado até setembro, quando será substituído por Dino.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ouvidos pelo blog afirmam que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado deve ocorrer ainda em 2025. O objetivo é evitar contaminar o processo eleitoral.
Nesta terça-feira (18), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro e outras 33 pessoas por tentativa de golpe.
Para integrantes da Corte, não há dúvidas sobre o papel central do ex-presidente na trama golpista. A denúncia aponta que Bolsonaro editou a versão final de um decreto golpista, pressionou militares para aderirem a trama e até sabia e concordou com plano para matar o presidente Lula (PT).
Caso a denúncia seja aceita pelo STF, o ex-presidente se tornará réu e responderá a um processo penal no Supremo.
No entorno de Bolsonaro, o núcleo político avalia que a estratégia é “esticar a corda”, usando o processo como forma de mobilização política e mantendo o discurso de que ele disputará a presidência em 2026, embora esteja inelegível.
A defesa do ex-presidente manterá esforços concentrados na tentativa de anular a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Para sustentar a narrativa de uma suposta perseguição política, Bolsonaro e aliados seguirão reforçando a tese de que, mesmo que tivesse havido uma tentativa de golpe bem sucedida, Bolsonaro não teria sido beneficiado, segundo disse o advogado Paulo Bueno — que defende Bolsonaro no inquérito do golpe—, em entrevista ao Estúdio i.
Se a denúncia for aceita, Bolsonaro será julgado pela 1ª Turma do STF, formada por Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Zanin presidirá o colegiado até setembro, quando será substituído por Dino.