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A produção ‘Uma Palavra – Singularidade e Não Deficiência’ busca exibe a inclusão dentro do convívio familiar. Documentários busca falar de deficiência com outro olha
Danilo Santos/Divulgação
Os desafios na criação de filhos com deficiência e que não recebem acolhimento da sociedade é a base do documentário “Uma Palavra – Singularidade e Não Deficiência”. A produção, que tem roteiro do jornalista Igor Castanheira, foi lançada na quarta-feira (26) no Cineteatro Nininha Rocha, no Centro Municipal de Cultura, em Uberlândia.
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No Brasil, cerca de 18,6 milhões de brasileiros com dois anos ou mais possuem algum tipo de deficiência, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Isso representa 8,9% da população do país.
Apesar do número expressivo, a inclusão ainda enfrenta barreiras. E para o roteirista, que tem tetraparesia, condição que diminui ou reduz a força muscular nos braços e pernas, a inclusão não deve ser encarada como um ato de superação, e nem como aceitação social.
“A inclusão não pode ser uma superação, tampouco provocar sofrimento para que nos aceitem em uma sociedade. Ela nos ensina que somos únicos e que a sociedade deve acolher essa singularidade”, disse Castanheira.
O filme mostra a realidade de famílias do Triângulo Mineiro
Danilo Santos
Segundo Igor Castanheira, o documentário questiona a forma como a sociedade encara a deficiência. O autor provoca reflexões sobre o papel das pessoas nesse contexto, as dificuldades encontradas para aceitação, como a palavra atinge as pessoas com singularidade, e que mudanças podem ser feitas no olhar das dificuldades.
A exibição apresenta relatos de famílias de Uberlândia, Araxá e Itumbiara. As personagens compartilham as vivências e mostram como suas histórias se entrelaçam com as de outras pessoas, mesmo não vivendo no mesmo lugar.
“Inclusão é acolhimento com amor”, reforçou o roteirista.
Lançamento do filme aconteceu no Cineteatro Nininha Rocha
Danilo Santos/Divulgação
Além disso, o diretor do filme, Rodrigo Marchant, quer que a obra chegue a um público maior e que a mensagem seja passada alcance o máximo de pessoas possível.
“Nosso objetivo agora é inscrever o filme em um festival renomado, buscando ainda mais reconhecimento”, disse.
A obra teve apoio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PMIC), que busca incentivar o cenário artístico cultural em Uberlândia.
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