
Filme “Ri, Bola” foi confirmado na mostra competitiva do 71º Festival Internacional de Curtas de Oberhausen. Curta amazonense ‘Ri, Bola’ será exibido em festival internacional na Alemanha
Divulgação
O curta-metragem amazonense “Ri, Bola”, do roteirista e diretor Diego Bauer, está confirmado na mostra competitiva principal do 71º Festival Internacional de Curtas de Oberhausen, o festival de curtas mais antigo do mundo. A exibição do filme ocorre na edição que acontece entre os dias 29 de abril e 4 de maio, na Alemanha.
A produção conta a história da amizade entre o fotógrafo César Nogueira e o ator Felipe Maya Jatobá, o Bola, que perdeu a risada peculiar após trauma causado pela pandemia da Covid-19.
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Com 11 minutos, o curta foi rodado pela Artrupe Produções em 2023, de forma independente. No elenco estão nomes como Wermon Stattos, Isabela Catão, Daniel Ferrat, Robson Ney e Andreza Afroamazônica.
“É o primeiro festival internacional do “Ri, Bola”, motivo de muita satisfação e alegria porque é o festival de curtas mais antigo do mundo, um qualificador para o Oscar. Eu já tinha participado de festivais internacionais com “Enterrado no Quintal” e “Terra Nova”, mas agora é mais especial, um filme tão artesanal, feito por amigos mesmo, um outro registro”, define Diego Bauer. “Realmente me sinto contemplado com essa trajetória que o filme está conseguindo fazer em 2025”.
O Festival Internacional de Curtas de Oberhausen é um dos mais importantes festivais europeus de curta-metragem, conhecido por promover filmes experimentais e que buscam novas linguagens.
“É o festival mais importante que a Artrupe Produções vai participar até o momento”, afirma o distribuidor do filme, Reinel García.
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Curta-metragem
Bola sempre foi reconhecido por sua risada e seu amigo, César, postava nas redes sociais. Quando um trauma causado pela pandemia o faz perder sua risada, cabe a César fazê-lo rir novamente.
“Acho muito significativo que um trabalho como o “Ri, Bola” alcance lugares para além das fronteiras da América do Sul, pois isso também é pensar não somente na qualidade técnica do trabalho, mas também a forma como o debate em torno do filme chega”, avalia o ator Felipe Maya.
“”Ri, Bola” conta a minha história, mas se a gente for levar por uma linha mais metafórica a gente pode pensar: o que de mais valioso em nós foi perdido durante o período pandêmico? Essa pergunta me faz refletir sobre a obra alcançar de forma significativa as pessoas, seja pela comédia, pelo drama de pano de fundo ou pela proposta provocativa que a produção tem”, completa o protagonista.
A ficha técnica do curta amazonense traz ainda Karol Medeiros e Ítalo Bruce na produção, André Cunha na direção de fotografia, Eduardo Resing na montagem, Taiara Guedes no som direto, Lucas Coelho na edição e mixagem de som e João Gabriel Riveres na cor.
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