Motorista de carro que pegou fogo em batida com BMW morre após 28 dias internado em Curitiba


Acidente foi na Avenida das Torres. Com falecimento da vítima, condutor da BMW passa a responder por homicídio qualificado. Defesa optou por não se manifestar. BMW que pegou fogo após batida estava a 180 km/h quando provocou acidente em Curitiba
Morreu nesta quarta-feira (11) o motorista de um dos carros que pegaram fogo após uma batida em Curitiba. O rapaz, de 35 anos, estava internado em estado grave, com queimaduras severas, desde o dia 14 de agosto, quando aconteceu a colisão.
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Segundo a família, ele saiu de casa para ir jogar futebol com amigos, quando teve o carro atingido por uma BMW na Avenida Comendador Franco, também chamada de Avenida das Torres.
Por conta da colisão, os carros foram arrastados na via e pegaram fogo. Câmeras de segurança registraram a BWM em alta velocidade e a explosão. Assista ao vídeo acima.
Com o falecimento da vítima, Gabriel Rodrigues Freitas, de 28 anos, motorista da BMW, terá a denúncia modificada, segundo o Ministério Público do Paraná.
Agora, ao invés de responder por tentativa de homicídio, irá responder por homicídio. São consideradas as qualificadoras de emprego de meio que possa resultar perigo comum, meio cruel, com explosão e fogo e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.
A defesa do motorista optou por não se manifestar.
Por meio de nota, a família da vítima afirmou que “não medirá esforços para garantir a responsabilização do autor do crime”.
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Motorista da BMW estava a 181 km/h segundos antes da batida
Carro ficou destruído após batida
RPC
Gabriel Rodrigues Freitas foi preso preventivamente no fim de agosto.
Conforme um Boletim de Ocorrência (B.O) que a RPC teve acesso, ele está com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa. Segundo o documento, ele está com um curso de reciclagem pendente.
Além disso, segundo o delegado Edgar Santana, segundos antes da batida a velocidade da BMW foi registrada por um radar, que indicou que ele estava a estava a 181 km/h. À polícia, ele disse que o acelerador do veículo travou antes do acidente.
A velocidade máxima permitida no trecho onde o acidente aconteceu é de 70 km/h.
Conforme o sistema de monitoramento, o veículo atingido estava a 57 km/h.
Carros explodem após batida, em Curitiba
Reprodução/RPC
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