Marcus Alexandre defende manutenção de ‘Ruas do Povo’ e ‘tolerância zero’ com assédio no poder público


Candidato à prefeitura de Rio Branco foi o terceiro entrevistado nesta quarta-feira (11) no g1. Entrevistas são transmitidas ao vivo no site do g1 AC. g1 Acre entrevista o candidato Marcus Alexandre, do MDB
O ex-prefeito e atual candidato à Prefeitura de Rio Branco, Marcus Alexandre, foi o terceiro entrevistado do g1 nesta quarta-feira (11) na rodada de entrevistas. Conforme a ordem de sorteio, ele teve 20 minutos para defender suas ideias e apresentar suas propostas.
O candidato aproveitou seu tempo para falar sobre suas propostas, incluindo aí a manutenção de vias que tenham parte do programa ‘Ruas do Povo’, combate a corrupção e defendeu ‘tolerância zero’ com casos de assédio moral e sexual dentro do poder público.
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Alexandre começou a entrevista falando sobre a polêmica em torno das manutenção de vias do programa ‘Ruas do Povo’ e defendeu que a prefeitura faça o trabalho.
“Essas vias não estão judicializadas. Isso já foi objeto de consulta ao Ministério Público ao Tribunal de Justiça, então não existe uma lei que impeça o prefeito de fazer aquilo que é responsabilidade dele. Como as vias são municipais, elas são de responsabilidade da prefeitura”.
O ex-prefeito respondeu ainda sobre o que propõe fazer para resolver a questão do saneamento básico e abastecimento de água na capital, se for eleito.
“Não teve investimento na distribuição, não teve construção de novos reservatórios e também não teve manutenção nas duas ETAs. Vamos motivar a equipe do Saerb, dar melhores condições de trabalho para eles. Nosso plano prevê o investimento já no primeiro ano de recuperação e ampliação da ETA2, tanto na captação quanto na região do tratamento. Temos uma rede que precisa ter um trabalho de recuperação e também a construção de novos reservatórios”.
Questionado sobre a falta de calçadas adequadas para que os pedestres possam trafegar com segurança, questão que aflige principalmente pessoas com mobilidade reduzida, ele respondeu:
“Nós tínhamos um programa municipal de acessibilidade. Todo ano a gente licitava 10 lotes por regional para recuperação e adequação de calçadas. Nós vamos dar sequência a esse trabalho da acessibilidade”.
O candidato respondeu ainda uma questão sobre como amenizar os impactos de eventos climáticos extremos.
“Tem um conceito que é o da cidade resiliente. A cidade que se prepara para esses impactos. O plano de contingência tem que sofrer uma atualização, tem que incluir o monitoramento dos igarapés. Precisamos voltar a fazer a limpeza e a desobstrução dos igarapés. A recuperação da mata ciliar para evitar a erosão. Colocar um sistema de alerta. Vamos usar a tecnologia para avisar as pessoas. Antecipar o evento da enchente e no verão fortalecer o monitoramento ambiental para a questão das queimadas urbanas”.
Em seguida ele falou sobre encontrar uma solução para a questão da população em situação de rua.
“Nós tínhamos um programa na Assistência Social de segurança alimentar, nós tínhamos parcerias com as casas de recuperação, com as igrejas evangélicas. Nós tínhamos um trabalho para que a prefeitura oferecesse uma condição para que a pessoa tivesse um tratamento. É um trabalho que as casas de recuperação fazem com mais competência que o poder público. Nossa proposta é de restabelecer os convênios e ter novamente uma equipe para poder cuidar. Ali no Centro da cidade passa deputado, vereador, todas as autoridades eles estão lá, parece que viraram paisagem. Tá faltando o poder público ir lá e levar uma mão e acolhê-los e encontrar alternativa para eles”.
O candidato falou ainda sobre o que pretende fazer para coibir casos de corrupção na administração pública.
“A primeira coisa é a transparência. Chegamos atingir a nota máxima em transparência pela CGU. Isso ajuda a combater o mal feito. Estamos incluindo aí [ no plano de governo] as controladorias especializadas, colocar esse sistema descentralizado na Educação, na Saúde, na Infraestrutura, onde tem maior movimentação de recursos”.
Alexandre respondeu ainda sobre o que planeja fazer para coibir casos de assédio dentro do poder público.
“Vamos reforçar o trabalho da assistência social, quando fui prefeito tínhamos uma secretaria de políticas para as mulheres que depois foi extinta, vamos retomar esse trabalho. Tolerância zero com essa questão do assédio sexual e do assédio moral, veja que na prefeitura atual, o secretário de saúde foi condenado por assédio sexual e voltou a trabalhar e chegou até a coordenar a campanha do prefeito. Isso é inaceitável! A ouvidoria é fundamental para a gente coibir o assédio moral e o assédio sexual no ambiente institucional”.
A penúltima pergunta foi sobre o trabalho de arborização da capital, que atualmente é a menos arborizada do país.
“Vamos retomar esse programa de arborização, mas com árvores adequadas a área urbana e ao passeio público. Porque tem árvore certa para plantar para depois não estourar o pavimento e criar uma situação”.
Por fim, ele falou sobre o trabalho para recompor as matas ciliares no entorno dos rios para evitar erosão.
“A questão do barranco é outro tipo de vegetação que ajuda, por exemplo o bambu. Onde foi plantado o bambu é onde tem menos erosão, menos desbarrancamento. É uma ação que tem que ser continuada”.
Ele concluiu falando sobre o porquê gostaria de retornar à prefeitura.
“Se você assiste ao programa do [atual] prefeito parece que está tudo bem, mas não está tudo bem. A água que prometeu não cumpriu, o transporte coletivo andou para trás, prometeu mil e uma casas e não cumpriu. O que precisamos agora é de trabalho, população de Rio Branco já me conhece, me coloco a disposição para cuidar com carinho, a trabalhar os quatro anos e não só agora quando a eleição tá chegando”.
Marcus Alexandre foi o terceiro candidato entrevistado na sabatina do g1 Acre
Wesley Tavares/Divulgação
Confira a ordem das entrevistas:
09/09 – Tião Bocalom (PL)
10/09 – Jarude (Novo)
11/09 – Marcus Alexandre (MDB)
12/09 – Dr. Jenilson (PSB)
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