Após espalharem rumores transfóbicos sobre Brigitte Macron, mulheres são condenadas por difamação


Teorias conspiratórias nas redes sociais afirmam que a primeira-dama da França seria na verdade uma mulher transgênero, cujo nome de nascimento é Jean-Michel. O presidente da França, Emmanuel Macron, e sua esposa, Brigitte Macron, antes da cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Paris 2024
Gonzalo Fuentes/Reuters
Duas mulheres foram condenadas nesta quinta-feira (12) por cumplicidade em difamação pública após difundirem rumores transfóbicos sobre a primeira-dama da França, Brigitte Macron.
Elas foram acusadas de terem difundido rumores transfóbicos afirmando que a Primeira-dama nasceu homem. Duas mulheres foram consideradas culpadas de cumplicidade em difamação pública nesta quinta-feira, 12 de setembro, por terem difundido rumores transfóbicos sobre Brigitte Macron. Elas foram condenadas a uma multa de 500 euros com sursis. Elas também deverão pagar 8.000 euros em reparação a Brigitte Trogneux – o nome de solteira da Primeira-dama – e 5.000 euros ao seu irmão Jean-Michel Trogneux.
Desde 2017 e a eleição de Emmanuel Macron, teorias conspiratórias afirmam regularmente nas redes sociais que Brigitte Macron, nascida Trogneux, seria na verdade uma mulher transgênero cujo nome de nascimento era Jean-Michel.
Em abril passado, Emmanuel Macron denunciou “as informações falsas e os cenários montados” mencionando os rumores nas redes sociais contra sua esposa, Brigitte Macron. “A pior coisa são as informações falsas e os cenários montados, com pessoas que acabam acreditando e que te perturbam, inclusive na sua intimidade”, acrescentou o presidente da República.
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