Jovem foi presa em Gurupi (TO), onde mora. Mandado contra ela foi expedido por golpe semelhante na compra de próteses de silicone em Goiânia. Amanda Mendonça Montel suspeita de comprar próteses de silicone apresentando um comprovante de pagamento falso, em Goiânia
Divulgação/Polícia Civil
Um cirurgião plástico de Goiânia denunciou à Polícia Civil que fez uma série de procedimentos estéticos cirúrgicos em uma paciente, incluindo lipoaspiração e reconstrução das mamas, mas ela lhe deu um golpe na hora do pagamento. Segundo as investigações, Amanda Mendonça Montel, de 23 anos, enviou um comprovante falso e fugiu, causando um prejuízo de cerca de R$ 45 mil.
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Na terça-feira (10), a jovem foi presa de forma preventiva na cidade de Gurupi (TO), onde mora, por também estar sendo investigada por aplicar o mesmo golpe à uma empresa goiana na compra de próteses de silicone. Ela optou por ficar em silêncio ao ser interrogada; entenda mais sobre esse caso abaixo.
Segundo o delegado Daniel José de Oliveira, responsável pela investigação, Amanda usa os produtos e serviços adquiridos com os golpes em benefício próprio.
O g1 entrou em contato com o advogado da jovem, por meio de mensagem enviada às 15h53, mas não houve retorno até a última atualização da reportagem. A divulgação do nome e foto da jovem foi permitida pela Polícia Civil diante da possibilidade de novas vítimas aparecesserem.
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Golpe para fazer plástica
O cirurgião plástico atende em uma clínica, no Setor Marista. Aos policiais, ele contou que no início de junho deste ano fez uma uma consulta por vídeo com Amanda, que estava interessada em realizar uma série de procedimentos, incluindo uma correção nas mamas (mastopexia) com prótese, lipoaspiração com enxerto de gordura nos glúteos e correção de cicatrizes.
A cirurgia foi realizada pouco tempo depois, em um hospital no setor Vila Nova, também na capital. Segundo a polícia, o médico contou que o procedimento foi feito após o envio de um comprovante pagamento no valor de R$ 45 mil.
Mas, o cirurgião afirma que Amanda fugiu do hospital durante a madrugada, antes mesmo de completar o período de internação mínimo de 24 horas. Estranhando a situação, o médico verificou a compensação dos valores e constatou que tanto o pagamento da consulta, de R$ 300, quanto o da cirurgia não haviam sido efetivados e que os comprovantes apresentados pela paciente eram falsos.
Golpe da prótese
A Polícia Civil de Goiás também detalhou que Amanda é investigada por comprar próteses de silicone de uma empresa, em Goiânia, apresentando um comprovante de pagamento falso e desaparecer, causando um prejuízo de cerca de R$ 5 mil.
As investigações revelam que o caso também aconteceu em junho de 2024, contra uma empresa localizada no Setor Oeste. Amanda entrou em contato para comprar próteses de silicone e, depois do negócio fechado, apresentou ao vendedor um comprovante falsificado de uma transferência bancária.
Segundo a polícia, as próteses foram enviadas para Gurupi, já que a suspeita mora lá. Só depois de um tempo é que o funcionário da empresa estranhou a situação, percebeu que o comprovante era falso e acionou a polícia.
Amanda Mendonça Montel suspeita de comprar próteses de silicone apresentando um comprovante de pagamento falso, em Goiânia
Divulgação/Polícia Civil
Histórico de golpes
Segundo a polícia, Amanda tem outras passagens por crimes semelhantes em Goiás, no Mato Grosso do Sul e também no Tocantins, acumulando prejuízos de pelo menos R$ 200 mil a todas as vítimas.
“Ela usava (serviços e produtos) tudo em benefício próprio”, resumiu o delegado.
Em Goiás, durante o ano de 2022, dois boletins de ocorrência foram registrados contra Amanda, segundo a Polícia Civil. O primeiro, de julho, narra que a jovem se envolveu em uma fraude praticada no Setor Universitário.
A segunda ocorrência é de agosto, ocorrida em São Miguel do Araguaia. Conforme a polícia, Amanda foi presa em flagrante suspeita de fazer compras em um supermercado e, ao fazer o pagamento, agendar a transferência do PIX, iludindo o funcionário de que a transferência estava finalizada.
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