Em menos de um mês, médico faz segundo parto com bebê empelicado no Acre: ‘Surpresa imensa’


Partos foram feitos pelo médico ginecologista e obstetra, Antônio Carlos Barroso, no hospital Santa Juliana, em Rio Branco. O último foi feito na última segunda-feira (2) e o primeiro no dia 12 de agosto. Em menos de um mês, médico faz segundo parto com bebê empelicado no Acre
“O raio caiu duas vezes no mesmo lugar”. Foi isso que o médico ginecologista e obstetra Antônio Carlos Barroso disse ao comentar sobre ter feito o segundo parto empelicado em menos de um mês. Os dois nascimentos aconteceram no Hospital Santa Juliana, em Rio Branco, sendo o primeiro no dia 12 de agosto e o último no dia 2 de setembro.
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Barroso divulgou em suas redes sociais o vídeo do momento do nascimento. O médico precisou cortar a bolsa amniótica, que não rompeu durante todo o processo. (Veja vídeo acima)
O médico explica que esse parto ocorrido na noite do dia 2 de setembro foi de um bebê do sexo masculino e o nascimento empelicado foi uma surpresa, já que a cirurgia foi feita com urgência.
“Foi uma emergência. Não foi agendado, [o parto] estava programado para dia 10/09, mas em consulta de rotina, descobrimos alterações no batimento cardíaco do feto e fomos para uma cirurgia de urgência”, explica Barroso.
Ele ainda menciona a felicidade que sentiu ao ver o bebê empelicado, já que foi uma situação inesperada.
“Foi uma surpresa imensa. Muita felicidade de toda a equipe em saber que o bebê estava bem”, afirma o médico.
Segundo o próprio médico, esse tipo de condição na hora do nascimento só ocorre uma vez a cada 80 mil partos. Barroso ainda diz que só é possível perceber que o bebê está empelicado no momento da saída do útero, e que a situação não causa prejuízos à mãe ou ao bebê. Em 12 anos de profissão, esse é o quinto parto empelicado de sua carreira.
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Arquivo pessoal
Bebê empelicado
O nascimento de um bebê empelicado é considerado raro no mundo da obstetrícia, segundo os especialistas. A criança que nasce nesta condição fica envolta pela bolsa amniótica que a protege e o ajuda na alimentação durante as 40 semanas, em média, de uma gestação.
Contudo, quando esta bolsa não se rompe, acontece o chamado parto empelicado. Não há risco para mãe ou para o bebê. Após a retirada do bebê envolvido pela bolsa, o médico faz um pequeno corte na película para que ela estoure e a criança seja, então, retirada. Não é possível prever quando esse evento pode ocorrer.
Vídeos: g1
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