VÍDEO: Cidades do oeste e sudoeste do Paraná registram ‘chuva preta’


Registros forma feitos entre a quinta (12) e a madrugada desta sexta (13). Entenda o fenômeno. Cidades do oeste e sudoeste do Paraná registram ‘chuva preta’
Cidades do oeste e sudoeste do Paraná registram ‘chuva preta’ entre a noite de quinta-feira (12) e a madrugada desta sexta-feira (13). Meteorologistas do Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar) já alertavam sobre a possibilidade do fenêmeno no início desta semana. Assista ao vídeo acima.
Registros foram feitos em cidades como Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná e Foz do Iguaçu e São Miguel do Iguaçu, ambas na região oeste do estado.
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Nas imagens, é possível ver a coloração da água da chuva mais escura, característica do fenômeno que é resultado da fumaça das queimadas que cobre o céu do Paraná.
Conforme o meteorologista Samuel Braun, quando há uma grande quantidade de fuligem na atmosfera, a chuva transporta parte dela em direção à superfície.
Cidades do oeste e sudoeste do Paraná registram ‘chuva preta’
Reprodução
“Normalmente a chuva vem, como a gente diz, pra lavar a atmosfera […] então a água acaba ficando um pouco mais escura do que a coloração normal, a mais clara”, explica.
De acordo com o Simepar, as estações meteorológicas não guardam registros se já ocorreu chuva preta no estado.
“Isso é observação, pode ter acontecido, mas não temos isso guardado”, afirmou.
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O que é a chuva preta?
De acordo com o Simepar, o fenômeno da “chuva preta” acontece quando as partículas de fumaça e poluentes são levadas para a atmosfera e, ao se misturarem com as gotas de chuva, geram uma coloração escura.
“Pra ocorrer, tem que ter um quantidade um pouco mais significativa de fumaça e, por isso, essa possibilidade é maior para região oeste e noroeste do Paraná, onde está ingressando uma maior quantidade de fumaça, até em função de alguns incêndios que estão ocorrendo naquela região”, explica Samuel.
O especialista explica ainda que a “chuva preta” contém poluentes que podem poluir as águas superficiais e a vegetação. Contudo, não traz consequências ao ser humano.
“Para as pessoas não traz nenhuma consequência, a não ser que vá tomar a água da chuva, aí pode ingerir alguns poluentes”, conclui.
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