Hely Tarqüínio (PV) é o primeiro suplente da federação e deve assumir o posto após a deputada ser nomeada ministra dos Direitos Humanos. Hely Tarqüínio (PV), como deputado estadual, em 2022.
Sarah Torres/ALMG
Com a saída da deputada estadual Macaé Evaristo (PT) para assumir o cargo de ministra dos Direitos Humanos, quem deve assumir a vaga deixada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) é o primeiro suplente, Hely Tarqüínio (PV).
Macaé Evaristo foi anunciada como nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (9), substituindo o advogado Silvio Almeida. Ela deve assumir na próxima semana e, depois, a presidência da ALMG deve pautar a posse do novo deputado.
Com isso, Hely Tarqüínio, médico-cirurgião de 84 anos, deve assumir a vaga e se tornar o deputado mais velho da casa.
Desde 2022, PT, PV e PCdoB formam uma federação partidária, que consiste na união de dois ou mais partidos para atuarem como se fossem um só por pelo menos quatro anos em todo o país.
Com 38.960 votos, Hely foi o primeiro suplente da federação naquela eleição, que elegeu 17 deputados.
Hely Tarqüínio tem uma longa trajetória na política mineira. Natural de Uberaba, ele iniciou sua atuação parlamentar em 1991 e foi deputado estadual por sete mandatos. Em 2002 e em 2022, não conseguiu se eleger.
Antes da carreira política, foi cirurgião-geral e diretor de hospitais na região de Patos de Minas. Foi Secretário-Adjunto de Estado de Saúde na primeira gestão de Aécio Neves, entre 2003 e 2006.
Na Assembleia, ocupou cargos na ouvidoria, foi membro de comissões e chegou a ser 2º Vice-Presidente da Casa, na legislatura entre 2011 e 2015. As principais bases de atuação dele estão nas regiões do Alto Paranaíba e Noroeste de Minas.
Presidente Lula e a deputada Macaé Evaristo, que assume o Ministério dos Direitos Humanos
Ricardo Stuckert/PR
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