Elisandra de Fátimas Dias Domingues Moreira tinha 42 anos e atuava como agente comunitária de saúde. Padrasto e enteado foram detidos após darem versões contraditórias sobre a morte, diz polícia. g1 tenta identificar defesas deles. Elisandra de Fátimas Dias Domingues Moreira tinha 42 anos
Reprodução/Redes Sociais
Elisandra de Fátimas Dias Domingues Moreira, mulher morta a tiros em Reserva, nos Campos Gerais do Paraná, tinha 42 anos e era servidora pública da prefeitura da cidade.
A profissional atuava como agente comunitária de saúde na região da Estação, na zona rural do município.
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Elisandra foi assassinada na madrugada de sábado (7). O marido e o filho dela foram presos suspeitos de envolvimento na morte. Segundo a Polícia Civil, padrasto e enteado foram detidos após darem versões contraditórias sobre o caso. Relembre detalhes abaixo.
A Câmara de Vereadores emitiu nota de pesar pelo falecimento da servidora municipal. Em nota, a Procuradoria da Mulher da casa ressaltou que Elisandra foi vítima de feminicídio.
“Neste momento de dor, nos solidarizamos com os familiares e amigos, reforçando nosso compromisso na luta contra a violência de gênero. Que a justiça seja feita e que possamos construir um futuro onde todas as mulheres vivam livres da violência”, diz.
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Nas redes sociais, familiares, amigos e colegas de trabalho prestaram homenagens à vítima.
“Descansa em paz, Elisandra Domingues! Difícil acreditar e conceber essa fatalidade. Que fique sempre em nossas memórias a tua força, tua determinação e a imensa vontade que tinha de VIVER. Lamentável que alguém tenha destruído tudo isso 💔”, disse uma internauta.
Outra, que afirma que conhecia Elisandra desde 2006 no ambiente de trabalho, ressalta a personalidade da mulher.
“Ela sempre foi pessoa simples, de coração bom, simpática e sorridente com todos”, escreveu.
Feminicídio
Marido e filho de vítima são presos suspeitos de matar mulher a tiros no Paraná
Polícia Civil
O delegado Silas Castro afirma que o marido de Elisandra, de 28 anos, e o filho dela, de 22, foram detidos após darem versões contraditórias sobre a morte, afirmando que ela foi vítima de um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, e depois mudando a versão do caso.
Castro também conta que quando investigadores da Polícia Civil chegaram à casa, perceberam que o corpo de Elisandra e alguns objetos da residência tinham sido mudados de lugar.
No local, estavam o marido e o filho da vítima e também a nora de Elisandra. O filho da mulher disse aos policiais que escondeu a arma, e ela foi encontrada e confirmada como a utilizada no crime.
O delegado Castro ressalta que as investigações estão em andamento e em um primeiro momento apontam que o marido da vítima atirou na mulher e o filho dela escondeu a arma, mas novas diligências devem ser feitas para apurar a possível participação de outras pessoas no crime.
Os dois homens passaram por audiência de custódia no sábado (7). O marido da vítima teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e continua preso. O filho foi liberado porque a Justiça entendeu que não havia elementos para manter a prisão do jovem.
Os nomes deles não foram revelados e o g1 tenta identificar as defesas dos homens.
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