Telas são instaladas às margens do Rio Pinheiros para evitar acidentes com capivaras; ONG monitora mais de 100 animais em SP


A instalação foi feita entre a Ponte do Jaguaré e o Cebolão, na Zona Oeste da cidade. Nesse trecho, vivem a maior parte das capivaras e foi onde ocorreu a maioria dos atropelamentos: em 2023, foram 15 atropeladas e mortas, e em 2024, 11. Telas são instaladas às margens do Rio Pinheiros como forma de evitar acidentes com capivaras
Divulgação/Projeto CAPA
Telas foram instaladas na sexta-feira (13) em um trecho de 2 km às margens do Rio Pinheiros, em São Paulo, para evitar acidentes com as mais de 100 capivaras que vivem no local.
A instalação foi feita entre a Ponte do Jaguaré e o Cebolão, na Zona Oeste da cidade. Nesse trecho, vivem a maior parte das capivaras e foi onde ocorreu a maioria dos atropelamentos: em 2023, foram 15 atropeladas e mortas, e em 2024, 11.
A instalação foi feita em parceria com a ONG Projeto CAPA (Centro de Apoio e Proteção Animal), o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), autarquia do governo estadual, além das empresas Belgo e Talismann. A tela tem design funcional, 1,4 m de altura e 12 fios horizontais trançados com arames verticais.
“Estou emocionada que está começando a instalação das telas na marginal onde as capivaras são atropeladas. Ano passado foram 15, este ano foram 11. E a Belgo Arames doou toda a proteção que vai ser colocada aqui entre o Rio Pinheiros e marginal para que os animais não morram mais atropelados”, afirmou Mariana Aidar, presidente do Projeto Capa, em vídeo publicado nas redes sociais neste sábado (14), data que celebra o Dia Internacional da Capivara.
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“Mais de 100 capivaras vivem na região, contribuindo para o ecossistema local, já que representam exemplos de diversidade da fauna na cidade de São Paulo. Contudo, a movimentação da espécie pode, eventualmente, colocar em perigo não apenas os animais, mas os humanos, tendo em vista que mais de 400 mil veículos passam pela Marginal Pinheiros diariamente, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O risco de acidentes é real e, inclusive, há histórico”, afirmou o gerente de negócios da Belgo Arames Guilherme Vianna, na nota.
Capivaras bebês à margem do Rio Pinheiro
Carlos Henrique Dias/g1
E complementou: “Com isso, protegemos a vida desses mamíferos roedores na região e, adicionalmente, contribuímos para a redução de acidentes envolvendo animais e humanos nessa importante via de São Paulo, onde a velocidade permitida aos veículos é de 90 km/h.
O Projeto CAPA monitora e cuida de mais de 60 espécies de animais silvestres ao longo do Rio Pinheiros, especialmente das capivaras.
Em sua área de atuação – nas margens da Ciclovia do Rio Pinheiros e do Parque Bruno Covas –, monitora e atende mais de 10 grupos, que totalizam mais de 120 exemplares da espécie Hydrochoerus hydrochaeris.
A ONG também resgata e trata animais domésticos feridos, promovendo sua adoção.
Telas são instaladas às margens do Rio Pinheiros como forma de evitar acidentes com capivaras
Divulgação/Projeto CAPA
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