Projeto ‘Tecnologia, Memória e Acessibilidade’ promove inclusão e capacitação em Alter do Chão


Além das ações voltadas para a capacitação da comunidade, haverá a instalação de 12 totens de acessibilidade em pontos turísticos e culturais importantes da vila. Gravações do projeto com lideranças de Alter do Chão
Divulgação
Começam nesta quinta (5) em Alter do Chão, vila distante 37km da zona urbana de Santarém, oeste do Pará, ações de capacitação do “Tecnologia, Memória e Acessibilidade”, aprovado no edital de Cultura Digital pela Lei Paulo Gustavo, objetiva promover um atendimento mais humanizado e inclusivo às pessoas com deficiência na vila balneária.
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Iniciado em setembro de 2024, o projeto percebeu a dificuldade das pessoas em acessar informações sobre os locais mais visitados de Alter do Chão e até os serviços, por isso um dos intuitos é também garantir a eliminação de barreiras comunicativas e informação, um passo fundamental para uma inclusão social mais efetiva.
Além das ações voltadas para a capacitação da comunidade, haverá a instalação de 12 totens de acessibilidade em pontos turísticos e culturais importantes da vila. Entre os locais contemplados, estão a Praça 7 de Setembro, o Chorinho da Glória, a Ilha do Amor, o Terminal Rodoviário, o Centro de Atendimento ao Turista, a Escola Indígena Borari, entre outros.
Gravação com liderança comunitária explicando sobre peculiaridade de Alter do Chão
Divulgação
Cada totem terá informações sobre o projeto, a identificação e apresentação do local, além de contar com recursos audiovisuais de lideranças comunitárias explicando o local. Isso com a presença de recursos importantes como LIBRAS e audiodescrição para garantir a inclusão de pessoas com diferentes tipos de deficiência.
Acessibilidade
No ciclo de capacitação sobre acessibilidade e inclusão com moradores da vila, especialmente aqueles que atuam diretamente no atendimento ao turista, como artesãos, vendedores e catraieiros, o objetivo é garantir que esses profissionais estejam preparados para oferecer um atendimento mais inclusivo e acolhedor.
“Pensamos nesse projeto com o objetivo de proporcionar o acesso à cultura, histórias e vivências da região amazônica, em particular da Vila de Alter do Chão, às pessoas surdas, cegas e com baixa visão, que por falta de acessibilidade ficam alheias a tudo isso. De forma amplas, também pretendemos contribuir no acesso de turistas às histórias locais”, destacou a coordenadora do projeto, Kellen Garcia.
As etapas da capacitação ocorrem entre os dias 5 a 12 de dezembro, de 18h30 e 21h30, na Escola Indígena Borari, com os seguintes temas:
● 05/12: Encontro abordando os conceitos básicos de acessibilidade e inclusão, orientação e mobilidade para pessoas com deficiência visual e cegas;
● 11/12: Encontro sobre a utilização da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) para o atendimento ao público;
● 12/12: Último encontro focado na audiodescrição.
As oficinas serão ministradas por pessoas que vivenciam essas realidades e enfrentam os desafios diários relacionados à acessibilidade, trazendo um olhar autêntico e profundo sobre a inclusão.
O projeto é considerado um marco na luta pela acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência em Alter do Chão, promovendo uma transformação significativa na forma como a comunidade interage e acolhe os turistas e moradores com diferentes especificidades.
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