João Maria da Costa Peixoto, mais conhecido como João Grandão, foi atendido no Hospital Walfredo Gurgel no início da manhã de quarta-feira (18). Viaturas da Polícia Federal e do Bope no Hospital Walfredo Gurgel em Natal
Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi
O ex-policial militar João Maria da Costa Peixoto, mais conhecido como João Grandão, que estava foragido da Justiça, foi preso após dar entrada no Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, do Hospital Walfredo Gurgel, na manhã de quarta-feira (18), em Natal.
João Grandão estava baleado, solicitou atendimento no hospital e foi preso em seguida por policiais que trabalhavam nas buscas por suspeitos envolvidos em um tiroteio que deixou um agente da Receita Federal e um policial civil feridos início da manhã em Monte Alegre.
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Segundo os policiais, pelo menos um dos criminosos que estavam em um carro fazendo a escolta de um caminhão carregado de cigarros ilegais também teria ficado ferido na troca de tiros.
Equipes da Polícia Federal e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram ao hospital.
A família de João Grandão foi procurada pela Inter TV, e afirmou que recebeu a informação de que o ex-policial militar alegou ter sido baleado em um assalto, enquanto ia a um farmácia.
O ex-militar acabou detido por força do mandado de prisão aberto e foi instalado na ala de presos da unidade de saúde.
Marca de tiro em tanque de combustível em posto de combustível onde tiroteio aconteceu
Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi
Em 2022, ele foi alvo de uma Operação do Ministério Públio suspeito de participar de um triplo homicídio na Redinha, mas não foi encontrado e passou a ser considerado foragido. O júri popular dele e dos demais envolvidos é previsto para acontecer ainda neste ano.
Em 2005, João Grandão e outros 14 policiais foram presos acusados de integrar um grupo de extermínio que teria sido responsável pela execução de, pelo menos, 26 pessoas.
Tiroteio em Monte Alegre
Policiais e criminosos trocaram tiros durante uma operação que aconteceu na manhã desta quarta-feira (18) em Monte Alegre, na região Agreste potiguar. Um policial civil, um agente da Receita Federal e pelo menos um dos criminosos foram baleados na ação.
Segundo a Polícia Civil, policiais da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) e agentes da Receita Federal monitoravam uma carga de cigarros ilegais que passava pelo município, transportada por um caminhão.
Caminhão carregado de cigarros ilegais apreendido em Monte Alegre
Vinícius Marinho/Inter TV Cabugi
Quando as equipes interceptaram um caminhão, os ocupantes de um carro que fazia a escolta da carga atiraram contra as viaturas, dando início ao confronto.
A Receita Federal confirmou ao g1 que um servidor foi baleado, socorrido, está estabilizado e não corre risco de morte. Outro servidor da Receita que também participava da operação saiu ileso, segundo a corporação. Um policial civil também foi atingido por estilhaços e passou por atendimento no Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim.
Segundo a Receita Federal, a operação resultou na apreensão de dois caminhões com mais de 300 caixas de cigarros.
A Polícia Civil também confirmou a prisão de um suspeito em uma área de mata, perto do local da ocorrência, às margens da RN-002, na entrada de Monte Alegre. O homem seria o motorista do caminhão.
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