Com mudança, executivo municipal terá mais quatro secretarias e uma nova regional a partir de fevereiro. Sede da Prefeitura de Belo Horizonte
Rodrigo Clemente/ PBH
A administração municipal terá a partir do mês que vem quatro novas secretarias, uma nova regional e mais de cem cargos comissionados. A nova estrutura da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vai custar quase R$ 50 milhões.
A reforma administrativa foi sancionada pelo prefeito reeleito Fuad Noman (PSD) e publicada nesta quinta-feira (2), em edição extra do Diário Oficial do Município (DOM). Ela passa a valer a partir do dia 3 de fevereiro.
Com a reestruturação, foram criadas as secretarias municipais de Segurança Alimentar e Nutricional; de Mobilidade Urbana; de Administração Logística e Patrimonial e a Secretaria-Geral. Com a reforma, o número de secretarias municipais passa de 14 para 18.
A PBH também passa a contar com duas novas coordenadorias especiais: a de Vilas e Favelas e a de Mudanças Climáticas.
O Hipercentro de Belo Horizonte se torna a décima regional da cidade, desmembrando-se da regional Centro-Sul.
Custo adicional
As mudanças foram aprovados pelos vereadores, em dois turnos no plenário da Câmara Municipal, em dezembro do ano passado.
No texto encaminhado ao Legislativo, a prefeitura afirmou que o custo adicional da reforma administrativa equivale a 0,22% da receita total do município para 2025, estimada em cerca de R$ 23 bilhões.
Com a reestruturação, cem novos cargos foram criados, entre secretários, coordenadores e assessores.
A PBH prevê um custo de cerca de R$ 2 bilhões com a reforma administrativa. Desse total, R$ 49, 9 milhões serão gastos por ano, em função da criação das novas secretarias e cargos. O restante será redirecionado de verbas já existentes, segundo a prefeitura.
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