Criança foi levada para a UPA de Santa Rita, mas chegou sem vida ao local. Laudo constatou que não havia sinais de maus-tratos no corpo da bebê. Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tibiri II, na cidade de Santa Rita, PB
Reprodução/TV Cabo Branco
A bebê de um mês encontrada morta dentro de casa nesta quarta-feira (8), em Santa Rita, foi vítima de broncoaspiração, que é quando substâncias entram nas vias respiratórias levando à asfixia. A causa da morte foi apontada no laudo de necrópsia do Instituto de Medicina Legal (IML) de João Pessoa. Não havia sinais de maus-tratos no corpo da criança.
Segundo o laudo do IML, havia conteúdo estomacal na vias respiratórias da criança. O corpo foi entregue aos familiares na manhã desta quinta-feira (9). Já o laudo será encaminhado à delegacia que investiga o caso.
De acordo com o relato da mãe da criança, a bebê apresentava uma secreção com sangue no nariz e uma coloração arroxeada no rosto quando foi levada para a Unidade de Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Tibiri, onde teve a morte constatada.
Segundo a Polícia Militar, uma confusão teve início na UPA com a chegada do pai da criança, que acusou a mãe de negligência e chegou a tentar agredi-la . A filha da mãe do bebê se colocou na frente para separar a briga e foi agredida pelo homem, que teve a prisão em flagrante decretada pela polícia.
A PM explicou ainda que a avó paterna da criança não aceitou a prisão do filho e chegou a agredir com socos os policiais, o que fez com ela também fosse contida. Os dois foram encaminhados para a delegacia.
O pai e a avó paterna da bebê de um mês encontrada morta em Santa Rita, na manhã desta quarta-feira (8), foram liberados após a assinatura de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
De acordo com a delegada Cristiane Medeiros, a mãe da criança precisou se esconder após receber ameaças de morte na região.
Além da bebê que morreu, a conselheira tutelar Joseane Cavalcanti informou que a mãe tem outros sete filhos, incluindo uma irmã gêmea da criança falecida. “Vamos averiguar as condições do local onde essas crianças viviam”, afirmou.
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