Theo Gutierry Gardioli Scantamburlo caiu na piscina de creche particular em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo na quarta-feira (18) e estava internado em estado grave. Theo Gutierry Gardioli Scantamburlo, de 1 ano e 9 meses, morreu após se afogar em piscina de creche particular em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo
Reprodução/Redes sociais
O bebê de 1 ano e 6 meses que se afogou na piscina de uma creche particular em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, morreu na noite de sexta-feira (20). A informação foi confirmada por familiares. Theo Gutierry Gardioli Scantamburlo estava internado em estado grave desde quarta-feira (18) no Hospital Infantil de Cachoeiro.
O Hotel Infantil Colinho de Maria, onde o menino se afogou na tarde de quarta-feira, fica no bairro Abelardo Machado. O local já estava sob investigação da Polícia Civil e do Ministério Público desde o início de agosto para apurar denúncias de maus-tratos.
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Além disso, segundo a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, a Vigilância Sanitária tinha proibido o acesso a utilização da área da piscina em que a criança caiu. Fiscais foram até o local na manhã de quinta-feira (19) para interditar totalmente o espaço.
A Polícia Civil informou que recebeu uma denúncia anônima, encaminhada pelo Ministério Público à Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Cachoeiro de Itapemirim, de possíveis maus-tratos praticados pelo Hotelzinho, que foi enviada ao setor de investigação para apuração e está em andamento.
Com isso, ambas as situações, possíveis maus-tratos e o afogamento, estão sendo investigadas.
O g1 tentou contato com o dono do estabelecimento, mas não teve nenhum retorno até a última atualização desta reportagem.
Hotel Infantil Colinho de Maria, em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, onde Theo Gutierry Gardioli Scantamburlo de 1 ano e seis meses morreu afogado
Reprodução/TV Gazeta
O velório de Theo será realizado na manhã deste sábado em Cachoeiro de Itapemirim e será fechado para familiares.
Piscina no andar debaixo
O dono do local preferiu não gravar entrevista, mas conversou com a produção da TV Gazeta no dia do acidente.
Ele explicou que o espaço de recreação para as crianças onde o bebê estava funciona na parte de cima. Já a piscina fica no andar debaixo, após um lance de escadas.
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Piscina onde Theo Gutierry Gardioli Scantamburlo, de 1 ano e 6 meses morreu afogado, ficava em andar debaixo de hotel infantil em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo
Reprodução/TV Gazeta
O proprietário acredita que alguém não trancou o portão da área que dá acesso à piscina, que costuma ser utilizada pelas crianças e famílias apenas aos finais de semana.
Com isso, o bebê conseguiu chegar na área da piscina e caiu na água. Os funcionários não souberam precisar quando tempo depois da queda o menino foi encontrado boiando.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil disseram que não foram acionados para atender a ocorrência.
Espaço interditado
A Prefeitura de Cachoeiro disse que verificou com a Vigilância Sanitária, que existe uma condicionante expressa proibindo o acesso e a utilização da área da piscina, inclusive com declaração da proprietária.
Hotel Infantil Colinho de Maria, em Cachoeiro de Itapemirim, foi interditado pela Vigilância Sanitária após Theo Gutierry Gardioli Scantamburlo de 1 ano e 6 meses se afogar na piscina
Reprodução/TV Gazeta
Ainda segundo a prefeitura, na manhã de quarta-feira, uma vistoria foi realizada no imóvel para renovação do Alvará Provisório, que venceu no dia 12/09. Os auditores fiscais, durante essa inspeção de rotina, alertaram novamente sobre a situação da área da piscina.
Sobre o estado de saúde do menino, a prefeitura informou que ele deu entrada no hospital em estado hipotérmico, bradicárdico, com as extremidades com coloração azulada/arroxeada, pouco reativo, e em grave estado geral.
Assim que foi internado, o bebê sofreu ainda uma parada cardiorrespiratória de 12 minutos e precisou de medicação.
Hotel Infantil Colinho de Maria, em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, já era investigado pela Polícia Civil e Ministério Público por denúncias de maus-tratos
Reprodução/TV Gazeta
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