Em 1º de janeiro, 9 membros de uma família foram hospitalizados com suspeita de envenenamento; cinco morreram. Francisco de Assis Pereira da Costa é considerado o principal suspeito de envenenar a família da sua esposa em Parnaíba
Reprodução/TV Clube
A prisão temporária de Francisco de Assis Pereira, suspeito pelo envenenamento de cinco pessoas da sua família, foi prorrogada por mais 30 dias, segundo o delegado Abimael Silva, responsável pelo caso.
A prisão temporária de Francisco terminaria no dia 8 de fevereiro, e agora deve estender-se até 10 de março. Durante esse período, a Polícia aguarda a conclusão de perícias para concluir o inquérito.
A prorrogação aconteceu nesta sexta (31), mesma data em que Maria dos Aflitos, mãe e avó dos mortos por envenenamento e esposa de Francisco da Chagas, foi presa (vídeo abaixo).
A prisão de Maria aconteceu também em cumprimento a um mandado de prisão temporária. A Polícia Civil não informou qual teria sido a participação dela no crime.
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Polícia Civil do Piauí prende mais uma pessoa suspeita do envenenamento de uma família
Quem foram as vítimas do envenenamento:
Manoel Leandro da Silva, de 18 anos (filho de Maria dos Aflitos e enteado de Francisco de Assis) – morto;
Francisca Maria da Silva, de 32 anos (filho de Maria dos Aflitos e enteado de Francisco de Assis) – morta;
Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (filho de Francisca Maria) – morto;
Lauane da Silva, de 3 anos (filha de Francisca Maria) – morta;
Maria Gabriela da Silva, de 4 anos (filha de Francisca Maria) – morta;
Maria Jocilene da Silva, 32 anos, (ex-nora de Maria dos Aflitos) – recebeu alta, voltou a ser hospitalizada 20 dias depois e morreu (a causa da morte não foi divulgada);
Uma adolescente de 17 anos (irmã de Manoel e Francisca Maria) – recebeu alta;
Um menino de 11 anos (filho de Maria Jocilene) – recebeu alta;
Francisco de Assis Pereira da Costa (padrasto de Manoel Leandro e Francisca Maria) – recebeu alta.
O crime
Mulher é socorrida com sintomas de envenenamento 20 dias após receber alta
Luiz Gustavo Graça/TV Clube
O crime aconteceu no dia 1º de janeiro, quando nove pessoas da família foram hospitalizadas com sintomas de envenenamento após comerem arroz envenenado com uma substância tóxica semelhante ao chumbinho. Maria dos Aflitos não ingeriu o alimento.
Cinco das vítimas morreram e a morte de uma das pessoas internadas, Maria Jocilene da Silva, ex-nora de Maria dos Aflitos, que teve alta e voltou a ser internada no dia 22 de janeiro, também é investigada. Ela morreu no dia 24 de janeiro, 20 dias após ter recebido alta do episódio envolvendo o arroz envenenado. Na época, ela recebeu alta no dia seguinte.
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No dia em que voltou a ser internada, ela estava visitando a casa onde o crime aconteceu, quando passou mal, foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao hospital, onde faleceu dois dias depois.
A quinta vítima foi a menina Maria Gabriela da Silva, de 4 anos, que morreu no dia 21 de janeiro, no Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
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