Derrick Lee Smith, que acusa artista de drogá-lo e de ter abusado dele sexualmente em uma festa há 30 anos, venceu disputa judicial multimilionária à revelia, após Combs não comparecer à audiência virtual. Sean ‘Diddy’ Combs durante um evento em 2018
Richard Shotwell/Invision/AP/Arquivo
Um presidiário do Michigan que acusou Sean “Diddy” Combs de drogá-lo e de ter abusado dele sexualmente em uma festa há 30 anos deve receber US$ 100 milhões (cerca de R$ 562 milhões), em razão de decisão judicial contra o rapper e produtor musical.
Derrick Lee Smith, 51 anos, venceu a disputa judicial multimilionária à revelia no Tribunal do Condado de Lenawee durante uma audiência virtual na segunda-feira (9), após Combs, 54 anos, não comparecer.
Um advogado de Combs disse que o rapper vai pedir a anulação da sentença.
“Este homem [Smith] é um criminoso condenado e predador sexual, que foi sentenciado por 14 acusações de agressão sexual e sequestro nos últimos 26 anos,” disse o advogado Marc Agnifilo em nota.
“Seu currículo agora inclui cometer uma fraude contra o tribunal a partir da prisão, já que o Sr. Combs nunca ouviu falar dele, muito menos foi notificado de qualquer processo. O Sr. Combs espera que esta sentença seja rapidamente anulada”, acrescenta a nota.
Smith, que foi condenado a 75 anos de prisão por acusações de importunação sexual e sequestro, apresentou queixa contra Combs em junho e agosto. Ele recebeu uma ordem de restrição temporária contra Combs, que ainda tem vários outros casos de agressão sexual pendentes.
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Michigan Department of Corrections/Divulgação via REUTERS