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Júri foi remarcado para o dia 25 de fevereiro. Adolescente desapareceu há 12 anos e família espera por justiça. Paulo Vitor Azevedo é acusado de matar Priscila Brenda, em Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
Um novo julgamento do acusado de matar a adolescente Priscila Brenda Pereira Martins da Silva foi adiado depois que uma das testemunhas passou mal, informou o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). O júri estava marcado para esta quinta-feira (6), na Comarca de Catalão, sudeste do estado, e foi adiado para o dia 25 de fevereiro. Paulo Vitor Azevedo era namorado da vítima e responde por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
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Priscila desapareceu aos 14 anos, em dezembro de 2012. Ela foi vista pela última vez entrando no carro de Paulo Vitor. O homem chegou a ser condenado a 18 anos de prisão em 2023, mas o júri foi anulado depois que uma jurada fez uma postagem pedindo justiça por Priscila, violando o sigilo da votação.
Em nota, o advogado Leandro De Paula , responsável pela defesa de Paulo Vitor, disse que ele não tem nenhuma ligação com o desaparecimento da adolescente, “sendo o acusado inocente (leia texto completo abaixo).
O TJ-GO não soube informar se quem passou mal foi uma testemunha de defesa ou de acusação. A causa do mau-estar da testemunha não foi divulgada pela Justiça, mas o advogado Leandro De Paula disse que a testemunha teve uma crise de pressão alta.
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Sobre o caso
Na época do desaparecimento de Priscila Brenda, testemunhas informaram à Polícia Civil de Goiás que a jovem foi vista pela última vez entrando no carro de Paulo Vitor, que estava acompanhado do amigo Claudomiro Marinho Júnior.
Em 2014, a delegada responsável pelo caso, Alessandra Maria de Castro, afirmou que, embora o corpo da jovem nunca tenha sido encontrado, havia fortes indícios de que ela tenha sido assassinada e que, por isso, a dupla foi indiciada por homicídio e ocultação de cadáver.
O namorado chegou a ter o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça em dezembro de 2013, mas não foi preso por estar foragido. O mandado foi revogado quando o suspeito se apresentou espontaneamente em fevereiro de 2014.
Na época, Paulo Vitor afirmou que esteve com Priscila no dia do desaparecimento, mas que a adolescente não entrou em seu carro nem saiu da cidade na companhia dele.
Paulo Vitor e Claudomiro foram presos em 2014, mas foram soltos para responder ao processo em liberdade até o julgamento, que ocorreu em abril de 2023. No júri, Paulo Vitor foi condenado, e Claudomiro foi inocentado. No entanto, a sentença do ex-namorado foi anulada.
Doze anos após o desaparecimento de Priscila, a família ainda não tem respostas e espera por Justiça.
“Estamos indignados, revoltados. Essa é a palavra: revolta. A gente sente como se nunca fosse acabar. Já não temos o corpo para poder enterrar e agora estamos revivendo essa dor”, afirmou Thauanne Ilídia, prima da adolescente.
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Nota da defesa de Paulo Vitor
Trata-se do caso de Priscila Brenda Pereira Martins da Silva, onde no dia 06/02/2025 na Comarca de Catalão – Go, o julgamento pelo Tribunal do Juri foi adiado por conta de uma problema de saudade de uma das testemunhas principais do processo. Vale destacar que o Acusado nunca foi namorado de Priscila, e na data dos fatos o Acusado não estava na companhia da suposta vítima, uma vez que Paulo Vitor juntamente com seu Amigo (também acusado e inocentado em julgamento anterior), não tem nenhuma ligação com o desaparecimento da jovem. Nos autos processuais consta que ocorreu uma intensa investigação policial, com diversas diligencia, tendo até realizado grampos telefônicos nos celulares dos acusados, onde ficou demonstrado nos autos que não existe nenhuma prova de possa ligar a pessoa de Paulo Vitor com a jovem desaparecida. Sendo o acusado inocente, o que será demonstrado ao corpo de jurados do egrégio Tribunal do Juri, para realizarem um julgamento justo e imparcial.
Dr. Leandro De Paula – OAB/GO 49.389
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