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Empresa possui ‘contingências tributárias relevantes’, relacionadas a autuações da Receita Federal por suposta falta de recolhimento de tributos.
Reproduç]ao/Facebook/Bombril
A empresa de produtos de limpeza e higiene doméstica Bombril, famosa por sua esponja de aço, anunciou nesta segunda-feira (10) que entrou com pedido de recuperação judicial junto com outras sociedades do Grupo Bombril.
Em comunicado ao mercado, a Bombril explicou que enfrenta “contingências tributárias relevantes”, principalmente por conta de autuações da Receita Federal por uma suposta falta de recolhimento de tributos. O montante a renegociar totaliza cerca de R$ 2,3 bilhões.
Esses tributos estão relacionados a operações de aquisição de títulos de dívida estrangeiros, realizadas entre 1998 e 2001 pela companhia e pelo grupo empresarial italiano Cragnotti & Partners, que controlava a Bombril na época.
A diretoria da Bombril reavaliou as chances de perda nos processos judiciais e discutiu alternativas para lidar com a situação.
Segundo a empresa, o risco de perder esses processos representa uma “ameaça aos bons resultados contábeis” que a Bombril vem obtendo, expondo a companhia a riscos elevados, como a reavaliação da sua capacidade de pagamento por fornecedores e financiadores, e, no limite, a descontinuidade de relações comerciais e o vencimento antecipado de dívidas.
A Bombril acrescentou que o pedido de recuperação judicial tem como objetivo conduzir negociações para ajustar sua estrutura de endividamento, garantir a continuidade operacional das atividades da companhia e proteger seu caixa.
“Com a recuperação judicial, a companhia será capaz de manter a sua capacidade operacional e reestruturar adequadamente seu passivo, por meio de um processo célere e com o menor impacto possível aos direitos dos credores e às atividades operacionais”, disse a empresa.
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