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Paralisação ocorre após encaminhamento de reforma da previdência à Câmara. Prefeitura diz que sistema previdenciário tem rombo e que não conseguirá pagar aposentadorias em alguns anos. Servidores municipais de Florianópolis durante assembleia que decidiu por greve
Sintrasem/Divulgação
Os servidores municipais de Florianópolis entraram em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia na tarde desta quarta-feira (12), informou o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem).
A paralisação ocorre após o envio pela prefeitura da reforma da previdência para apreciação na Câmara de Vereadores (entenda o projeto no vídeo abaixo).
A prefeitura disse em nota que o sistema previdenciário está com um rombo de R$ 8 bilhões. “Se continuar, a Prefeitura não vai conseguir pagar as aposentadorias em alguns anos” (veja a nota completa abaixo).
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Entenda a reforma da previdência de Florianópolis
Quais as reivindicações dos servidores?
Os grevistas são contra a reforma da previdência dos servidores. O sindicato diz que ela aumenta o tempo de serviço, tempo de contribuição e taxa dos já aposentados.
Os servidores dizem ainda que a prefeitura descumpriu um acordo firmado no ano passado em que se comprometeu a chamar efetivos do concurso público na educação e na saúde.
O que diz a prefeitura?
A greve deflagrada hoje pelo Sintrasem, por tempo indeterminado, acontece mesmo antes do início das discussões do projeto da Reforma da Previdência, enviada hoje (12) à Câmara de vereadores. O projeto busca garantir a aposentadoria dos servidores e tem o objetivo de recuperar a capacidade de manutenção do fundo previdenciário.
“O sistema previdenciário está com um rombo de 8 bilhões, que se acumula desde 1999. Ninguém quis mexer antes e a bola de neve foi aumentando. Se continuar, a Prefeitura não vai conseguir pagar as aposentadorias em alguns anos. O que estamos propondo é uma adequação a algo que o Governo Federal já fez. A discussão agora é na Câmara de vereadores e o sindicato anuncia greve, penalizando também os serviços para a população”, enfatizou o Prefeito Topázio Neto.
Tramitação do projeto
A Câmara de Vereadores de Florianópolis confirmou que o projeto chegou na tarde desta quarta e já foi lido em plenário.
Os próximos passos na tramitação incluem o documento passar pela Procuradoria da Câmara, que emitirá um parecer, e depois por comissões, uma delas a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
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