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Índice se manteve levemente acima de 7% e é o 17º do país. Pesquisa também mostrou que estado teve redução da desocupação no ano passado em comparação a 2023. Taxa de desocupação teve leve queda e se manteve acima de 7% entre os últimos dois quadrimestres do ano
Victor Lebre/g1
Com uma leve redução no quarto e último trimestre do ano passado, o Acre encerrou 2024 com queda na taxa de desemprego, saindo de 7,5% em 2023 para 6,4% no último ano. O desemprego no Acre também ficou abaixo do índice nacional, que foi de 6,6% no ano passado.
Considerando os trimestres, no período entre outubro e dezembro a taxa saiu de 7,4% para 7,3% no índice que compara a média com o trimestre anterior.
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Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda de acordo com a pesquisa, o estado foi uma das 14 unidades federativas que registraram a menor taxa da série histórica.
Ainda conforme a PNAD, o Acre teve a 14ª taxa de subutilização de trabalhadores do país, com 16,8%, acima da média nacional, que foi de 15,2%. O percentual de pessoas do Acre empregadas por conta própria, ou seja, autônomas, foi o 24º do Brasil, com 22,1%.
Já a parcela de trabalhadores do setor privado que têm carteira assinada chegou a 60,7% no estado, distante da taxa nacional, que foi de 73,4%, e do 1º colocado no ranking, o estado de Santa Catarina, que tem 87,9% dos trabalhadores privados com carteira assinada.
Saldo positivo no ano
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Cnforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apesar dos dois meses seguidos de queda, o estado fechou o ano com resultado positivo na geração de emprego.. Foram 6.519 vagas de saldo positivo, com 54.523 admissões contra 48.004 demissões nos 12 meses. O resultado foi 46,2% maior que em 2023, quando o saldo positivo foi de 4.457 postos de trabalho.
Ainda conforme os dados, o setor de serviços puxou a geração de emprego no ano passado. O único destaque negativo foi o setor de agropecuária. Confira:
Serviços: 4.641 vagas;
Comércio: 1.424 vagas;
Indústria: 3.444;
Agropecuária: -52 vagas.
Rio Branco foi a cidade que mais gerou empregos. Entre os meses de janeiro e dezembro, foi registrado um saldo positivo de 4.405 empregos formais ao total. Foram 33.495 desligamentos contra 38.350 admissões, somente na capital, mantendo o estoque da cidade a mais de 77 mil pessoas formalizadas no mercado de trabalho.
Brasil
A economia brasileira gerou 1.693.673 empregos formais em 2024, informou o Ministério do Trabalho e Emprego, número 16,5% maior que em 2023.
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