Polícia Civil investiga morte de bebê que caiu em piscina de creche em Sorocaba


De acordo com a Polícia Civil, acidente aconteceu em uma creche particular, onde a criança ficava no período da tarde. Proprietária do imóvel será ouvida pelo delegado nesta quarta-feira (19). Coletiva de imprensa foi realizada pela Polícia Civil em Sorocaba (SP) nesta terça-feira (18)
Moniele Nogueira/TV TEM
A Polícia Civil investiga a morte de um bebê de um ano e 11 meses que caiu em uma piscina de uma creche no bairro Santa Catarina, na zona norte de Sorocaba (SP), na quarta-feira (12). O local, conforme apurado pela TV TEM, é um espaço particular, onde a criança ficava no período da tarde.
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O caso aconteceu na quarta-feira (12). Segundo a polícia, a criança foi encontrada dentro da piscina. Ela foi socorrida e levada para uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Em uma coletiva de imprensa, realizada nesta terça-feira (18), o delegado responsável pelo caso, Acácio Leite, informou que uma das funcionárias do local era filha da dona.
“A princípio, o local funcionava como uma espécie de creche, onde mães que não conseguiram vagas ou, como é o caso, não teriam o período inteiro em um creche oficial, entregariam as crianças para essa mulher cuidar. No momento em que ela saiu para comprar alimento que teria acontecido o acidente. A criança se desgarrou das demais e foi e encontrada na piscina”, explica o delegado responsável pelo caso, Acácio Leite.
Delegado Acássio Leite investiga more de criança que se afogou em piscina em Sorocaba (SP)
TV TEM/Reprodução
A proprietária deve ser ouvida pela polícia esta quarta-feira (19). A polícia solicitou exames para o Instituto Médico Legal (IML) e para o Instituto de Criminalística, que apontarão a causa da morte. O laudo deve ficar pronto em até 30 dias.
O delegado ainda acrescenta que a proprietária e as funcionárias podem ser responsabilizadas por homicídio culposo ou homicídio doloso, uma vez que o local não possuía estruturas de segurança ou que impedissem o acesso das crianças à área da piscina.
Após a conclusão do inquérito, a polícia deve acionar a prefeitura, uma vez que a mulher é uma empreendedora e precisa estar diante das regras do estado.
Em nota, a prefeitura informou que o local é registrado como propriedade particular e não um espaço para educação.
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