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Heitor Bergamaschi, de 15 anos, e Giovana Carvalho Miranda, de 21 anos, sobreviveram à colisão na noite de sexta-feira (28), entre Taiaçu (SP) e Taiúva (SP). Eles estão internados em hospitais da região. Estado de saúde de jovens que sobreviveram em acidente de Taiúva é grave
Os dois ocupantes da caminhonete que sobreviveram depois do acidente com caminhão que matou quatro pessoas na Rodovia Dr. Alpheu Rampazzo, entre Taiaçu (SP) e Taiúva (SP), na noite de sexta-feira (28) estão internados em hospitais da região e têm estado de saúde considerado grave, informaram familiares nesta segunda (3).
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Heitor Bergamaschi, de 15 anos, e Giovana Carvalho Miranda, de 21 anos, sobreviveram à colisão entre caminhonete e caminhão
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Os sobreviventes são: Heitor Bergamaschi, de 15 anos, e Giovana Carvalho Miranda, de 21 anos.
De acordo com os parentes, Heitor conseguiu uma transferência para um hospital em Ribeirão Preto (SP). Ele tem uma fratura no fêmur e uma lesão no cérebro.
Já Giovana está internada em Bebedouro (SP) e conseguiu uma transferência para Barretos (SP) após uma estabilização no quadro clínico. Não há informações sobre quais são os ferimentos dela.
As mortes
Daniel Dalacio, Adriana Corcovia; Iolanda Corcovia (mãe de Adriana) e Sofia Carvalho Miranda morreram em colisão entre caminhonete e caminhão
Arquivo pessoal
Dentre as quatro pessoas que morreram, três eram da mesma família: o casal Daniel Dalocio e Adriana Corcovia (mãe de Heitor), de 46 e 50 anos, respectivamente, e a mãe de Adriana, Yolanda Corcovia, de 72 anos.
Além deles, também morreu a adolescente Sofia Carvalho Miranda, de 16 anos, irmã de Giovana. As irmãs eram amigas da família.
As vítimas foram veladas e enterradas na tarde de sábado (1º). O velório aconteceu no Clube dos Trabalhadores de Taiaçu.
Como a família é conhecida na cidade, o velório foi organizado em um lugar que pudesse receber um maior número de pessoas. Até a publicação desta reportagem, não havia informações sobre o enterro das vítimas.
As causas do acidente ainda são investigadas. O motorista do caminhão prestou socorro e chegou a receber atendimento médico porque estava em estado de choque. Ele fez o teste do bafômetro, que deu negativo.
Amigos e familiares em velório de vítimas de acidente entre caminhonete e caminhão em Taiaçu, SP
Valdinei Malaguti/EPTV
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Cidade em luto
Por conta do acidente, a Prefeitura de Taiaçu decretou luto oficial e cancelou os eventos de carnaval da cidade. À EPTV, afiliada da TV Globo, os moradores externaram o abalo.
“A cidade está sentida. Desde ontem à noite, não tem nem movimento na cidade. Perdemos várias pessoas nascidas aqui, conhecidas da gente. Vão fazer muita falta para a cidade. Desde ontem à noite, quando aconteceu, a cidade parou”, disse o pedreiro Luiz Roberto dos Santos.
Um amigo de Daniel, o cabeleireiro Paulo Francisco da Silva, contou como que a vítima era querida na cidade e destacou o choque ao saber da notícia.
“Chegamos aqui à cidade tínhamos na faixa de 10 anos. A gente cresceu com a família dele, sempre na mesma igreja. Depois ele casou, a gente casou também, então temos uma convivência desde a infância. O Daniel começou vendendo frutas com carrinho de animal, depois passou com um trator pequenininho, depois ele conseguiu um caminhão, montou uma quitanda, Deus foi abençoando, e hoje ele era um empresário.”
“Infelizmente, a gente [está] muito mal mesmo. Até ontem, nem fiquei com muita informação, tive que tomar até um calmante devido ao abalo de saber de tudo isso. Muito mal mesmo”, citou.
Amigos prestam solidariedade as vítimas que morreram na tragédia de Taiaçu, SP
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