Segundo a filha do casal, a mãe que era servidora da rede estadual de Goiás amava a profissão. Danielle Dias de Paula, de 46 anos, estava em processo de divórcio com o marido. Danielle Dias de Paula era coordenadora de Educação de Goiás
Reprodução/Redes sociais
A professora Danielle Dias de Paula, de 46 anos, morta pelo marido, Lindomar Dias dos Santos, de 48 anos, que tirou a própria vida em seguida, pensava em dar aulas de graça após se aposentar, segundo a filha. Servidora da rede estadual de Goiás, ela amava a profissão.
“Ela é uma mulher incrível, cuidadosa, esforçada, empenhada, tinha amor pelo que fazia, sempre estará em meu coração com apenas memórias positivas, ela era meu tudo, meu amparo, meu amor, minha vida, meu apoio, meu pilar, estou sem chão, sem saber o que fazer, sem saber o que fazer com ela, não sei como seguirei minha vida sem a pessoa que mais amei na minha vida”, escreveu a filha do casal nas redes sociais.
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O crime aconteceu no bairro no Garavelo Residencial Park, Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, na tarde do último sábado (1º). Segundo a Polícia Civil, a única testemunha do crime é a filha de 20 anos do casal.
À polícia, ela contou que ouviu quatro disparos dentro de casa, por volta das 14h, de sábado, depois disso, encontrou os pais caídos no chão e acionou o socorro. Segundo a Polícia Militar, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local e constatou as mortes.
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A PM informou que Danielle e Lindomar estavam em processo de separação, mas não havia registro de ocorrências de violência doméstica. Danielle atuava como coordenadora regional de educação em Aparecida de Goiânia.
Ao g1 , a Polícia Civil informou que está investigando o caso e ainda não se sabe a motivação do crime. O g1 entrou em contato com a Polícia Científica para entender a dinâmica do crime, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Homenagens
A Secretária de Estado da Educação de Goiás, Fátima Gavioli, prestou homenagem à professora em suas redes sociais, dizendo que a pasta perdeu uma profissional dedicada, zelosa e comprometida. “A dor se torna ainda maior ao sabermos que sua partida ocorreu em consequência da violência doméstica”, acrescenta.
O ex-deputado federal e vice-prefeito de Aparecida, João Campos, também prestou homenagem à professora. “Sua partida, consequência da violência doméstica, é um lembrete doloroso da realidade que muitas mulheres enfrentam em silêncio”, declarou.
Danielle Dias de Paula foi morta pelo marido, que se matou em seguida, em Aparecida de Goiânia, Goiás
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