Porto de Coari é interditado devido à seca no Rio Solimões

Cenário crítico na região tem impactado cerca de 200 comunidades rurais da cidade, conforme a Defesa Civil municipal. Com baixo nível do rio, comunidades de Coari começam receber ajuda humanitária
Com o baixo nível do Rio Solimões em Coari, no interior do Amazonas, o porto fluvial do município teve que ser interditado, na quarta-feira (25). O cenário crítico na região tem impactado cerca de 200 comunidades rurais da cidade, conforme a Defesa Civil municipal.
Ainda de acordo com o órgão, a cota mais recente registrada indicava que o Rio Solimões, em Coari, tinha alcançado 1,54 metro, no dia 17 de setembro. A última medição indica uma diferença de 0,74 centímetros para a cota mais baixa já registrada no município que ocorreu em 24 de junho de 2015.
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Devido à estiagem, a área portuária da cidade se transformou em uma extensa faixa de areia, onde várias casas flutuantes agora estão encalhadas no que antes era o canal do rio.
Por conta da inacessibilidade ao porto, o local foi interditado. Para receber as embarcações que atracam na localidade, uma estrututra provisória foi montada em outro bairro do município.
Além disso, a seca tem afetado os moradores das comunidades rurais do município. Segundo a Defesa Civil, cerca de 200 comunidades estão sofrendo com os impactos do fenômeno, e muitas delas estão isoladas, dependendo exclusivamente de ajuda humanitária.
“A Defesa Civil já alcançou a calha do Mamiá, a calha do Rio Piorini e agora estamos nos preparando para levar a ajuda para o lago de Coari, onde serão atendidas 1.200 famílias”, informou o diretor de planejamento do órgão, Wesley Fontineli.
A Defesa Civil informou ainda que o município aguarda a entrega de cestas básicas enviadas pelo Governo do Estado, que devem chegar nesta semana.
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