Balanço foi divulgado pela titular da pasta durante encontro, que reuniu vereadores, profissionais da educação e familiares de alunos na Câmara nesta terça (11) para debater assunto e expor fragilidades do sistema; veja como foi audiência. Dos 1582 alunos matriculados na Rede Municipal de Ensino de Piracicaba (SP), 1085 são estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e 65 estão em processo de diagnóstico, segundo informou a secretária de Educação, Juliana Vicentin, durante audiência pública para tratar do tema na Câmara de Piracicaba (SP) na noite desta terça-feira (11).
📝Grupo deve analisar atendimentos: Ao final do encontro, que reuniu vereadores, profissionais da educação e familiares de estudantes, houve a proposta de criação de um grupo voltado à análise de atendimentos a alunos com TEA na rede municipal.
O balanço foi divulgado pela titular da pasta durante o encontro, que reuniu vereadores, profissionais da educação e familiares de estudantes para debater o assunto e expor fragilidades do sistema como:
falta de profissionais auxiliares
necessidade de maior capacitação por parte das equipes para melhor lidar com as demandas específicas das crianças com TEA
quantidade de alunos por sala de aula
obtenção de laudos e diagnósticos específicos e outros
as chamadas “dobras” de professores para atenderem mais de uma sala de aula
🗣️Ouvidoria: A audiência também propõe a criação de uma ouvidoria específica com o intuito de:
colher sugestões e reclamações das equipes escolares, de forma anônima, para comunicação efetiva com alto escalão da pasta
analisar a possibilidade de novos concursos públicos para a Educação
estudar a viabilidade de um possível aumento na remuneração dos auxiliares de educação educativa
👨👩👧👦Segundo a titular da pasta, de 2020 a 2025, houve um aumento do número de professores especialistas em Atendimento Educacional Especializado (AEE), de 33 para 81 profissionais, bem como alta no número total de alunos atendidos, de 615 para 1582 no Núcleo Municipal de Apoio Pedagógico de Educação Especial (Numape). Em relação às de salas de recursos, o número de espaço passou de 17 para 56.
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“Nós já temos 65 em hipótese que, independentemente de laudo médico, precisam do atendimento e estão sendo atendidos com auxílio, com AEE, com salas de recursos, com itinerância, visitas às escolas com orientações para professores e acompanhamento do cotidiano escolar. Enfim, com o que precisar”, disse.
No plenário da Câmara, a secretária municipal de Educação listou iniciativas da pasta e afirmou que a “inclusão se dá por meio do acesso, permanência, participação e aprendizagem”, disse.
Questionamentos
Em relação a questionamentos sobre suposta extinção do Numape, a secretária esclareceu que o órgão não foi extinto. “Foi fisicamente transferido para o prédio da Pasta. Ninguém acabou com o Numape, muito pelo contrário. A nossa ideia é aproximar e fortalecer”, pontuou.
Profissionais de apoio: Juliana pontuou que a disponibilização dos chamados profissionais de apoio, que são aqueles que auxiliam os alunos com necessidades especiais em atividades como alimentação, higiene e locomoção e outras, é avaliada com base na perspectiva pedagógica, de cunho estritamente educacional.
“Quem diz o tipo de apoio que a criança precisa dentro da escola é o profissional especializado. Não é o diretor, não é professor, não é o médico. São os especialistas que estão dentro do Numape. É isso que diz a lei”, observou.
Dobras de turnos
Sobre as chamadas “dobras” realizadas por professores, ela afirmou: “contrariando o que se disse, que foi impedido que haja horas extras no atual governo, eu digo a vocês que nós começamos com 995 profissionais de apoio, dobras, sem contar os profissionais que estão dobrando por conta das turmas sem professores, seja por causa de exoneração, aposentadoria ou afastamentos e licenças longas”.
Fiscalização de horas extras
Juliana afirmou que o número de horas extras geradas pela Prefeitura têm sido tema de apontamentos dos órgãos externos de fiscalização, como o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Segundo informações da Câmara, a titular da Educação ainda disse que a pasta busca chamar profissionais já aprovados nos concursos em vigor, bem como estuda a possibilidade de novos editais, a fim de se contratar mais educadores.
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📝Grupo deve analisar atendimentos: Ao final do encontro, que reuniu vereadores, profissionais da educação e familiares de estudantes, houve a proposta de criação de um grupo voltado à análise de atendimentos a alunos com TEA na rede municipal.
O balanço foi divulgado pela titular da pasta durante o encontro, que reuniu vereadores, profissionais da educação e familiares de estudantes para debater o assunto e expor fragilidades do sistema como:
falta de profissionais auxiliares
necessidade de maior capacitação por parte das equipes para melhor lidar com as demandas específicas das crianças com TEA
quantidade de alunos por sala de aula
obtenção de laudos e diagnósticos específicos e outros
as chamadas “dobras” de professores para atenderem mais de uma sala de aula
🗣️Ouvidoria: A audiência também propõe a criação de uma ouvidoria específica com o intuito de:
colher sugestões e reclamações das equipes escolares, de forma anônima, para comunicação efetiva com alto escalão da pasta
analisar a possibilidade de novos concursos públicos para a Educação
estudar a viabilidade de um possível aumento na remuneração dos auxiliares de educação educativa
👨👩👧👦Segundo a titular da pasta, de 2020 a 2025, houve um aumento do número de professores especialistas em Atendimento Educacional Especializado (AEE), de 33 para 81 profissionais, bem como alta no número total de alunos atendidos, de 615 para 1582 no Núcleo Municipal de Apoio Pedagógico de Educação Especial (Numape). Em relação às de salas de recursos, o número de espaço passou de 17 para 56.
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“Nós já temos 65 em hipótese que, independentemente de laudo médico, precisam do atendimento e estão sendo atendidos com auxílio, com AEE, com salas de recursos, com itinerância, visitas às escolas com orientações para professores e acompanhamento do cotidiano escolar. Enfim, com o que precisar”, disse.
No plenário da Câmara, a secretária municipal de Educação listou iniciativas da pasta e afirmou que a “inclusão se dá por meio do acesso, permanência, participação e aprendizagem”, disse.
Questionamentos
Em relação a questionamentos sobre suposta extinção do Numape, a secretária esclareceu que o órgão não foi extinto. “Foi fisicamente transferido para o prédio da Pasta. Ninguém acabou com o Numape, muito pelo contrário. A nossa ideia é aproximar e fortalecer”, pontuou.
Profissionais de apoio: Juliana pontuou que a disponibilização dos chamados profissionais de apoio, que são aqueles que auxiliam os alunos com necessidades especiais em atividades como alimentação, higiene e locomoção e outras, é avaliada com base na perspectiva pedagógica, de cunho estritamente educacional.
“Quem diz o tipo de apoio que a criança precisa dentro da escola é o profissional especializado. Não é o diretor, não é professor, não é o médico. São os especialistas que estão dentro do Numape. É isso que diz a lei”, observou.
Dobras de turnos
Sobre as chamadas “dobras” realizadas por professores, ela afirmou: “contrariando o que se disse, que foi impedido que haja horas extras no atual governo, eu digo a vocês que nós começamos com 995 profissionais de apoio, dobras, sem contar os profissionais que estão dobrando por conta das turmas sem professores, seja por causa de exoneração, aposentadoria ou afastamentos e licenças longas”.
Fiscalização de horas extras
Juliana afirmou que o número de horas extras geradas pela Prefeitura têm sido tema de apontamentos dos órgãos externos de fiscalização, como o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Segundo informações da Câmara, a titular da Educação ainda disse que a pasta busca chamar profissionais já aprovados nos concursos em vigor, bem como estuda a possibilidade de novos editais, a fim de se contratar mais educadores.
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