Agentes fiscalizam quase 50 fazendas de citricultura ameaçadas por pragas no interior de SP


Força-tarefa foi realizada em fevereiro nas regiões de Avaré, Itapeva e Mogi Mirim que identificou a presença de psilídeo, inseto transmissor de HLB/Greening, doença sem cura que afeta as culturas com rápida transmissão. Agentes fiscalizam quase 50 fazendas de citricultura ameaçadas por pragas no interior de SP
Imagem cedida/Agroesp
Agentes fiscalizadores da Defesa Agropecuária, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), visitaram 48 propriedades no interior de SP, duas delas sendo na região de Itapetininga (SP), que identificaram citricultura ameaçadas por pragas.
📲 Participe do canal do g1 Itapetininga e Região no WhatsApp
A operação realizada em fevereiro, em Avaré, Itapeva e Mogi Mirim, feita por equipes formadas por engenheiros agrônomos e técnicos agropecuários da Defesa Agropecuária, inspecionou mais de três milhões de plantas nas três cidades. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (12)
Durante a força-tarefa, agentes identificaram a presença de psilídeo, inseto transmissor de HLB/Greening, doença sem cura que afeta as culturas com rápida transmissão, com atenção especial a pomares com menos de oito anos e à presença de ninfas do inseto.
A operação resultou na emissão de 48 notificações e três autos de infração. O diagnóstico preocupou os especialistas, pois em quase 50% das propriedades, mais de 10% dos brotos tinham psilídeos, sinal de manejo inadequado e risco elevado de disseminação da doença.
Força-tarefa foi realizada em fevereiro nas regiões de Avaré, Itapeva e Mogi Mirim
Imagem cedida/Agroesp
Segundo a SAA, a doença de HLB/Greening compromete o desenvolvimento das plantas, provoca queda prematura dos frutos e reduz drasticamente a produtividade dos pomares.
Ainda conforme a secretaria, no Brasil, maior produtor de laranjas do mundo, a doença representa uma ameaça econômica grave, exigindo vigilância constante e manejo rigoroso para evitar prejuízos irreversíveis ao setor.
Medidas essenciais
Para conter a doença, os assistentes agropecuários recomendam três medidas essenciais: a compra de mudas sadias de viveiros credenciados aos órgãos da Secretaria de Agricultura, a erradicação de plantas sintomáticas em pomares com menos de oito anos e um controle rigoroso do psilídeo.
Sem esse manejo eficiente, o HLB/Greening pode continuar avançando, colocando em risco uma das principais cadeias produtivas do agronegócio brasileiro.
Presença de psilídeo, inseto transmissor de HLB/Greening, doença sem cura que afeta as culturas com rápida transmissão
Imagem cedida/Agroesp
Veja mais notícias no g1 Itapetininga e Região
VÍDEOS: assista às reportagens da TV TEM
Adicionar aos favoritos o Link permanente.