Homem é preso em Maceió durante operação nacional que investiga tráfico de drogas, entre outros crimes


Prisão aconteceu no bairro da Jatiúca. Operação “Dog Head” foi deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal e cumpriu 127 medidas judiciais. Mandado foi cumprido pela PC-AL no bairro da Jatiúca
PC-AL
Um homem foi preso na manhã desta terça-feira (10) no bairro da Jatiúca, em Maceió, suspeito de integrar uma organização criminosa responsável por tráfico de drogas interestadual, lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e integração em organização criminosa.
A ação faz parte da Operação “Dog Head”, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal com alvos em Alagoas , Goiás, Rio Grande do Norte, Amazonas e Roraima.
A Polícia Civil de Alagoas cumpriu o mandado de prisão, que é temporária, nas primeiras horas do dia. A ação foi coordenada pelo Delegado Thales Araújo, da Diretoria de Inteligência Policial.
Ao todo foram expedidas 127 medidas judiciais, sendo 25 mandados de prisão temporária, 51 mandados de busca e apreensão, 27 ordens de sequestros de bens móveis e imóveis e 25 ordens bloqueios de contas bancárias.
A organização criminosa tem alcance nacional. Os investigados operam tanto na venda de drogas no varejo, quanto na comercialização e transporte no atacado, inclusive fornecendo entorpecentes para uma facção criminosa originária do Distrito Federal.
A polícia descobriu existe um esquema sofisticado de lavagem de capitais através de empresas de fachada, que movimentaram R$ 200 milhões. Com o dinheiro os envolvidos compravam drogas e sustentavam as operações criminosas.
Além das prisões, também foi decretado o sequestro judicial de um imóvel, veículos e valores em inúmeras contas bancárias vinculadas aos investigados, laranjas e empresas fictícias utilizadas no esquema, visando estancar o fluxo financeiro e enfraquecer a estrutura econômica da organização criminosa.
Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e integração em organização criminosa, com penas que, somadas, podem ultrapassar 41 anos de reclusão.
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