Casal que fez motorista de aplicativo de refém por mais de 12 horas durante assalto é preso no Paraná, diz polícia


Vítima conta que ficou amarrada e que assaltantes rodaram cerca de 300 km com carro dela no período. g1 tenta identificar defesa dos suspeitos. Motorista de aplicativo é feita de refém e passa 12 horas amarrada durante assalto no Para
O casal suspeito de fazer uma motorista de aplicativo de refém e mantê-la amarrada por mais de 12 horas durante um assalto em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, foi preso pela polícia.
De acordo com o delegado Derick Moura Jorge, os dois têm 23 e 24 anos e foram identificados após investigações da Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Militar.
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O crime aconteceu em 3 de setembro, durante uma corrida. O casal foi preso preventivamente na tarde de quinta-feira (12), na cidade vizinha de Castro.
Os nomes deles não foram revelados. O g1 tenta identificar as defesas dos suspeitos.
Em entrevista à RPC, a vítima, de 57 anos, relatou o caso. Assista a trechos acima.
“O rapaz falou: “Perdeu! Perdeu!”, e com um punhal no meu pescoço. Daí foi só tortura, tortura e humilhação, tortura e humilhação. O que eu passei eu não desejo pra ninguém”, disse ela, que prefere não se identificar.
A motorista contou que teve as mãos amarradas com um cadarço e foi encapuzada com um pano.
A vítima também relatou que passou cerca de 12 horas nestas condições, enquanto os criminosos dirigiam pela cidade e pela rodovia. Ela afirmou que o velocímetro do carro apontou que eles rodaram cerca de 300 km, no total.
“Ele ficou rodando e foi pra BR, usando droga e bebidas e dirigindo. Passou dois pedágios, eu não sei onde porque eu estava coberta, mas eu vi que era pedágio. Ele voava, os caminhões buzinavam e ele voava, e eu pensei: ‘Eu tô morta'”, lembrou.
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A mulher também contou que os criminosos a obrigaram a desbloquear o celular dela e realizaram duas transferências PIX da conta bancária.
A vítima foi liberada na manhã do dia seguinte e disse que ficou traumatizada com a situação.
“Eu pensava que meus filhos nunca mais iam me ver. […] Eu preciso trabalhar, mas eu preciso ter segurança, no momento eu tô muito abalada, muito, muito, muito. Eu peço justiça para não acontecer com outros parceiros meus, que eu não pude nem avisar para ter ajuda deles, porque se eu tivesse avisado eu tinha sido morta”, relatou.
Motorista deu entrevista à RPC
Reprodução
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