Instituto Federal de Rondônia suspende atividades ao ar livre por causa da fumaça


Com base em orientações científicas, a instituição adota plano de contingência para minimizar os efeitos das queimadas. Fumaça em Porto Velho 2024
Tiago Frota/Rede Amazônica
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) suspendeu temporariamente as atividades de ensino e administrativa realizadas ao ar livre, devido à alta concentração de fumaça decorrentes das queimadas que afetam o estado. A decisão foi oficializada nesta sexta-feira (6).
A medida visa proteger a saúde de todos na instituição, uma vez que a qualidade de ar está em níveis críticos. Segundo o Instituto, as atividades ao ar livre permanecerão suspensas até que a situação melhore.
No campus Porto Velho Zona Norte, foi implementado um plano de contingência foi discutida com a equipe gestora da instituição.
Rondônia registrou recordes de queimadas este ano. Entre janeiro e 5 de setembro foram registrados 7.282 focos, a maior quantidade dos últimos 14 anos para o período. Os dados são do “Programa Queimadas”, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Esse cenário contribui para colocar Porto Velho entre os piores índices de qualidade do ar do Brasil. Nesta terça-feira (10), a concentração de PM2,5 (o principal poluente da cidade) é 27,5 vezes maior que o valor anual recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo a IQAir, empresa de monitoramento do ar.
No último mês, o governo de Rondônia decretou situação de emergência em razão da quantidade de incêndios florestais que se espalham a cada dia pelo estado.
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