Novo regime da Síria deixa centenas de mortos em região de minoria ligada a ex-ditador Assad, diz observatório


Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, mais de 340 pessoas foram mortes por homens armados e forças de segurança do novo governo sírio. Militares do Exército sírio partem em direção a Latakia para se juntar à luta contra combatentes ligados ao líder deposto da Síria, Bashar al-Assad
Mahmoud Hassano/Reuters
Homens armados e forças de segurança dos novos governantes islâmicos da Síria mataram mais de 340 pessoas, incluindo mulheres e crianças em uma região da minoria muçulmana alauíta ligada ao ex-ditador do país, Bashar al-Assad.
A informação é do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que monitora os conflitos no país.
Segundo o jornal americano The New York Times, a Rede Síria para os Direitos Humanos relatou que as forças de segurança do governo mataram cerca de 125 pessoas e não fizeram distinção entre civis e combatentes.
As autoridades do novo regime da Síria afirmaram neste sábado (8) que “restabeleceram a ordem” no noroeste do país, segundo a agência France Presse.
Estes são os primeiros incidentes desta magnitude após a derrubada de Assad, em dezembro de 2024. Eles aconteceram após um ataque de apoiadores do ex-ditador à forças de segurança na cidade costeira de Jableh, na quinta-feira (6), segundo as autoridades.
No dia seguinte, as forças de segurança iniciaram operações de busca na área de Latakia, um reduto da minoria alauíta, um ramo do islamismo xiita ao qual Bashar al Assad e sua família pertencem.
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